Sintrajud convida categoria para acompanhar na Alesp parecer de moção sobre capacitismo


19/09/2023 - Giselle Pereira
Sindicato seguirá na luta para conscientizar sobre o assédio; caso de Ribeirão Preto ganhou repercussão nacional.

A deputada estadual Beth Sahão (PT), uma das integrantes da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), vai relatar nesta terça, 19 de setembro, às 15h, a moção proposta pela deputada Mônica Seixas (PSOL). O documento foi construído a partir da denúncia do Sintrajud de assédio moral e capacitismo em face do juiz-auxiliar da desembargadora Marisa Santos e presidente do JEF/Ribeirão Preto, Paulo Arena Filho.

A diretora do Sindicato Rosana Nanartonis com a deputada Beth Sahão (PT), na Alesp.

Beth já havia sinalizado compromisso com o assunto e compreensão da importância das discussões sobre capacitismo e assédio no funcionalismo público.

Nas últimas semanas o Sintrajud esteve na Alesp fazendo corpo a corpo junto aos parlamentares pela aprovação da moção.

A campanha do Sindicato ganhou a adesão dos deputados Andréa Werner (PSB), Carlos Giannazi (PSOL) e Eduardo Suplicy (PT). Andréa Werner preside a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Alesp.

Apuração de denúncia e moção

Nas últimas semanas, deputados e deputadas oficiaram à Corregedoria-Geral da JF solicitando a apuração de denúncia de assédio moral e capacitismo. Manifestaram-se favoráveis também à aprovação da moção 147/2023.

De acordo com o documento, “(…) a atitude do magistrado expressou inaceitável preconceito, já que, ao desconsiderar as especificidades próprias do servidor, ignorou os avanços jurídicos e sociais a favor de todas as pessoas com deficiências que laboram no Poder Judiciário Federal”, traz trecho.

Selo da campanha contra o assédio moral e sexual desenvolvida pelo Sintrajud.

Em outro destaque, a relatora aponta que, ao adotar medida administrativa que não considere as condições próprias do servidor, negando-lhe o gozo de direito conquistado ao ser concedida condição especial de trabalho, resultou por desmerecer as lutas e conquistas atinentes à plena inclusão e promoção da cidadania desta população.

Assédio, não!

A luta do Sintrajud contra as práticas de assédio nos espaços institucionais do Judiciário Federal em São Paulo está repercutindo nos meios de comunicação e dando voz às servidoras e aos servidores, que denunciam as situações de abusos sofridos.

O Sindicato exige apuração da conduta do juiz auxiliar da Presidência do TRF-3, Paulo Arena Filho, que pediu a disponibilidade de servidor com deficiência. Até o momento a gestão Marisa Santos mantém Arena como auxiliar e não se pronunciou sobre o caso.

Acompanhamento da Moção de Repúdio 147/2023 na Alesp

 

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