Luta para derrubar os vetos 10 e 25 em dia decisivo: pressão sobre o Congresso nesta quinta (14)

Para esta quinta-feira, dia 14 de dezembro de 2023, a partir das 10 horas, está prevista a sessão do Congresso Nacional que poderá apreciar os vetos 10 e 25, que atingem direitos reivindicados pelos servidores e servidoras do Judiciário Federal e do MPU.

Entra na reta final a luta para derrubar os vetos do governo Lula/Alckmin que barraram a regularização da VPNI+GAE dos oficiais de justiça, a não absorção de quintos pelo reajuste salarial e a incorporação do Adicional de Qualificação (AQ) de 5% dos técnicos. Os vetos também atingem a ‘essencialidade dos cargos’ do PJU e MPU. E, no caso do Ministério Público, o Nível Superior como requisito para ingressar no cargo de técnico.

Transmitida ao vivo pelo Congresso Nacional, a sessão será retransmitida pela federação nacional (Fenajufe), com dirigentes da entidade a acompanhando e fazendo comentários sobre as discussões em Plenário e nos bastidores.

Para acessar a transmissão ao vivo a partir das 10h, clicar aqui

Depois de sucessivos adiamentos das sessões ou retirada do conjunto dos vetos presidenciais de pauta, a expectativa é de que a sessão desta quinta-feira (14) de fato aconteça e aprecie os dois vetos, que integram uma longa lista de matérias a serem analisadas nesta sessão.

Informações obtidas pelo servidor Antonio Melquíades, o Melqui, diretor do Sintrajud, indicam que já haveria condições para derrubada dos vetos e que um acordo estaria sendo costurado entre as lideranças partidárias e de bancadas em torno disso. A liderança do governo disse que faltava apenas um pequeno detalhe a ser acordado com o Ministério da Economia para isso.

De todo modo, o dirigente do Sindicato alerta que nada está assegurado e que esta quinta-feira é uma data importante para manter a pressão sobre os parlamentares. Além da pressão direta sobre os parlamentares, pessoalmente, por telefone ou meios digitais, que vem sendo feita há meses pelos sindicatos, há muitas outras formas de participar. “Vale enviar email, WhatsApp, ligar no gabinete, reforçar o envio do abaixo assinado”, disse Melqui. É importante fortalecer a pressão neste dia que pode ser decisivo, alerta.

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