O ano de 2017 já começou mostrando que os trabalhadores terão que enfrentar dois grandes ataques: as reformas trabalhista e previdenciária. Caso estes projetos sejam aprovados e implantados, o trabalhador que corre o risco de jamais alcançar a aposentadoria será também aquele que poderá ser submetido a jornadas de 12, 16 ou até mesmo 24 horas sem direito a hora extra.
O projeto de reforma trabalhista do governo de Michel Temer flexibiliza, termo adotado pelo governo, a jornada de trabalho e só impõe limites para a jornada mensal, tendo-se como base oito horas de trabalho diário e 44 semanais. Além disso, a proposta também deve esvaziar a Justiça do Trabalho, pois prevê que o acordado vale mais do que o que está na lei.
Para organizar a luta contra estes ataques, a coordenação da CSP-Conlutas fará a primeira reunião de 2017 nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro em São Paulo. A reunião contará com a presença de personalidades e representação de entidades que já se pronunciaram contra as reformas, o objetivo é organizar uma campanha mais amplas para conseguirmos derrotar estes ataques aos direitos dos trabalhadores.
Entre os convidados estão OAB, Anamatra, Auditoria Cidadã da Dívida, Anfip, Cobap, DIAP, MML, professora Sara Granemann e o jurista Souto Maior.
Confira a programação completa da reunião da Coordenação da CSP Conlutas aqui.