TRT-2: A luta continua! Todos à assembleia no dia 07/02


31/01/2024 - Luciana Araujo
Presidente anuncia retomada do custeio de 70% do valor do plano básico pelo Tribunal a partir de fevereiro, mas condiciona isonomia a gestões junto ao CSJT para julgar Proad do Sindicato no Órgão Especial.

Neste terceiro dia de paralisação, a mobilização cresceu e quase 700 participaram das atividades ao longo do dia e do ato na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região — 303 deles em modo virtual, na sala Zoom disponibilizada pelo Sindicato. Ao final do dia, os trabalhadores decidiram realizar nova assembleia híbrida (presencial e on-line para colegas que  não conseguirem chegar) na próxima quarta-feira (7 de fevereiro), às 13 horas no Fórum Ruy Barbosa.

Em reunião com a presidente, desembargadora Beatriz de Lima Pereira, dirigentes do Sindicato reiteraram as reivindicações de retomada dos valores de assistência em saúde praticados entre setembro e dezembro de 2023 (84% do plano básico) e da isonomia na política de saúde com os magistrados.

Os representantes da categoria foram informados que a administração vai retomar o patamar de 70% do custeio da tabela a partir de fevereiro. A participação do Tribunal havia sido reduzida para 63% do valor do plano básico neste mês de janeiro. Quanto à isonomia, a presidente  informou que fará gestões junto ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para liberar a efetivação do piso também para os servidores.

Diante do posicionamento da presidente, em assembleia a categoria decidiu marcar nova assembleia na semana que vem, para deliberar os próximos passos da mobilização.

O Sindicato vai buscar novamente junto ao Conselho assegurar a liberação de verbas que assegurem o atendimento das demandas. “Quando a gente se movimenta, as respostas começam a ser diferentes. Tivemos diversos colegas que ajudaram a passar nos locais de trabalho junto com o Sindicato, seguimos mobilizados e não vamos dar por resolvido o que agora é apresentado como a possibilidade que é fruto da nossa luta”, ressaltou a diretora do Sindicato Camila Oliveira.

“O que está colocado para nós, para conquistar a nossa pauta da isonomia, é seguirmos mobilizados para também conseguir mais verbas para a saúde dos trabalhadores. Porque ficou claro que tem orçamento, e que foi uma opção política nos tirar dele”, avaliou o também diretor do Sintrajud Ismael Souza.

O coordenador-geral da Fenajufe e dirigente da CSP-Conlutas, Fabiano dos Santos, que também participou da audiência, avalia que “houve avanços que ainda não atendem a reivindicação da categoria, mas são resultado direto da mobilização. Agora vamos atuar junto com a Fenajufe no CSJT para garantir o atendimento da isonomia e mais verbas para a saúde”, disse.

Participaram da audiência também as diretoras Ana Luiza Figueiredo e Marinilda Dias da Silva. Além do advogado César Lignelli.

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