Sindicato vem discutindo verbas para saúde com órgãos superiores


06/09/2023 - Redação
Dirigentes da entidade já se reuniram com CSJT, TST e CNJ para assegurar respeito a direitos.

A urgência de solução para a injustiça no custeio da assistência em saúde no TRT-2 já foi tema de audiências com o CSJT, o TST e o CNJ. O Sintrajud reiterou a demanda ao secretário-geral do Conselho, juiz Bráulio Gusmão, em reunião no dia 9 de agosto. Representaram a entidade os então dirigentes Henrique Sales e Tarcísio Ferreira, Ismael Souza (que também integra a nova diretoria), e as novas diretoras Camila Oliveira e Isabella Leal.
Os representantes sindicais expuseram a gravidade da situação no Regional, registraram a insatisfação da categoria e cobraram o fim do privilégio dado pelo Tribunal a um segmento em detrimento do outro.

Em reunião da Fenajufe em 16 de agosto, o coordenador e então diretor do Sintrajud Fabiano dos Santos também levou a situação ao vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga. A queixa foi tratada ainda com a corregedora-geral da JT, ministra Dora Maria da Costa, em audiência do Sintrajud durante a correição realizada no Regional, em 23 de agosto. Em maio, o assunto já tinha sido pauta de debate com o CNJ, onde o Sindicato também questionou a Resolução 495/2023, que, em março último, instituiu piso do benefício só para os magistrados.

Os representantes da categoria também reforçaram nas reuniões a necessidade de mais verbas para a saúde, e criticaram a lógica de mais auxílio para quem recebe maior remuneração, contida na Resolução CNJ 294/2019, que regulamenta o programa de assistência à saúde suplementar para magistrados e servidores do Poder Judiciário. O Sindicato ressalta que, embora dê margem à diferenciação, a norma do CNJ não determina que nos tribunais o tratamento seja distinto.

Subscreva aqui o abaixo-assinado por isonomia e mais verbas para a saúde.

Dirigentes do sindicato avaliam que as reuniões realizadas foram importantes para amplificar a denúncia do tratamento desigual, mas que, diante da falta de soluções concretas pelas administrações, é preciso reforçar a mobilização contra o desrespeito.
O Sintrajud segue coletando assinaturas à petição por isonomia e mais recursos para o benefício, em patamares suficientes ao custeio. O documento será entregue à administração do TRT-2 e encaminhado ao TST e ao CSJT. A luta, portanto, vai continuar.

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