TRT-2: Sindicato levará posicionamento contra expediente presencial à Comissão de Estudos na próxima 4ª


31/08/2020 - Luciana Araujo
Colegiado terá reunião no dia 2 de setembro (quarta-feira) às 18h; Sintrajud já informou decisão de assembleia setorial contra o risco à saúde e à vida de servidores, terceirizados e jurisdicionados.

A diretoria do Sintrajud informa ao conjunto dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região que a administração convidou a entidade a participar da próxima reunião da Comissão de Estudos para Retorno Gradual às Atividades Presenciais, que acontece virtualmente na  próxima quarta-feira (2 de setembro), a partir das 18h10. O representante indicado pelo Sindicato a compor a comissão é o servidor Tarcisio Ferreira, coordenador executivo.

O convite, no entanto, não deixa nítido se a partir da reunião será assegurado o assento regular do Sindicato no colegiado, tendo em vista as diversas solicitações da entidade e resposta enviada pela Presidência do Regional a um dos pedidos (leia o documento aqui). O texto fala em “oportunidade na qual poderão ser apresentadas eventuais sugestões por esta E. Entidade, além daquelas que já nos foram enviadas.” No último dia 25, o Sintrajud encaminhou documento ao Tribunal informando a deliberação da categoria aprovada em assembleia (leia aqui).

Tarcisio ressalta que o Sindicato cobrará a correção do Ato GP 15/2020, com vistas a formalizar a participação do Sintrajud na comissão. O dirigente também destaca que o próprio o objetivo da Comissão será questionado pela entidade representativa dos servidores, a partir da compreensão que o debate prévio necessário é sobre as condições para um eventual retorno, que só deveria ocorrer quando houver segurança sanitária ou uma vacina, a fim de evitar que o Judiciário se torne um foco de contaminação. “Temos acompanhado diuturnamente a evolução da pandemia e seus desdobramentos, e reivindicado espaço efetivo para levar a posição da categoria e suas preocupações em relação aos perigos que um eventual retorno ao trabalho presencial neste momento representará. A prioridade absoluta neste momento não pode ser outra que não a vida, de todos os que operam na JT, dos jurisdicionados e de toda a população”, conclui.

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