Sintrajud participa e convida categoria para o 1º de maio na Praça da Sé

O Sintrajud marcará presença nesta segunda-feira no ato do 1º de maio, na Praça da Sé, em São Paulo, e convoca toda a categoria a se unir à manifestação que marca o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras. O ponto de encontro é na Praça da Sé, a partir das 9h.

O Sindicato, a CSP-Conlutas e outras entidades defendem um ato do 1º de maio independente de governos e patrões. Para o Sintrajud, este 1º de maio deve estar a serviço da luta pela revogação das reformas trabalhista, da Previdência, e revogação de medidas que atacam centralmente os direitos de toda a classe trabalhadora brasileira e promovem um verdadeiro desmonte do serviço público. Questionam, portanto, representações convidadas ao ato unificado de centrais como a CUT, CTB e Força Sindical, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, do PP, segundo ativistas.

Na avaliação da diretoria do Sintrajud, o enfrentamento à política da extrema-direita não passa por dividir palanque com ela, mas repudiar sua política e qualquer tentativa de conciliação e alianças. O momento é de traçar estratégias para combater a desvalorização dos servidores públicos, combater as privatizações e terceirizações, que empobrecem a classe trabalhadora e aprofundam desigualdades históricas, especialmente quanto aos grupos mais oprimidos, como as mulheres, negros e negras e pessoas LGBTQIAP+.

Por um 1º de maio classista, internacionalista, independente de governos e patrões, a diretora do Sindicato, Luciana Carneiro, reforça o convite à categoria. “O Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras é mais que uma data simbólica. É dia de reorganizar forças para potencializar as chances de derrotar os ataques desferidos contra a classe trabalhadora. A participação dos servidores e servidoras do Judiciário é fundamental”, falou.

Para Luciana, o 1º de maio é dia de levantar as bandeiras contra a exploração e a opressão. “Estaremos na Praça da Sé, mantendo vivo o compromisso com a luta dos trabalhadores. Seguiremos combatendo o congelamento das verbas aos serviços públicos, privatização de empresas públicas e os lucros exorbitantes dos grandes empresários, em defesa do serviço público e das liberdades democráticas”, finalizou.

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