Na noite desta quinta-feira, 6, servidores do Judiciário Federal participaram da reunião para discutir o balanço da greve geral do dia 30 de junho e os próximos passos da luta unificado contra as reformas de Temer. A reunião, chamada pelo Sindicato, foi transmitida ao vivo pela página do Facebook do Sindicato e, até o fechamento desta matéria, teve 490 acessos.
Na avaliação dos trabalhadores presentes, a greve geral chamada para o dia 30 de junho ficou aquém do esperado, por conta da vacilação das grandes centrais (CUT, CTB e Força Sindical) que não construíram o chamado de greve nas suas bases. “O Chamado para greve geral demorou a sair, fizemos um dia 28 de abril muito forte e saímos sabendo que era preciso avançar para conseguir derrubar as reformas”, afirmou Marcus Vergne, servidor da JT e diretor do Sintrajud. “As grandes centrais sindicais trabalharam ou se eximiram da construção da greve pela negociação da manutenção do imposto sindical, por isso considero para gente foi uma grande traição”, destacou.
“Não dá para negociar estas reformas, e os trabalhadores estão percebendo que quem negocia e acha que é possível melhoria nas reformas não está do lado do povo”, afirmou Claudia Vilapiano, diretora do Sintrajud e servidora da JF/Campinas. “Nosso papel é buscar dialogar com a população para que as bases destas centrais pressionem para impedir que seus direitos sejam retirados”, ressaltou Claudia.
Durante a reunião, os servidores destacaram a necessidade de se manter na luta e mobilizar para derrotar as reformas de Temer. “Devemos nos integrar aos atos de massa porque somos trabalhadores como os demais, mesmo que tenha a participação das outras centrais, temos que fazer nossas resalvas e críticas, mas temos que ter milhões nas ruas para derrubar Temer e suas reformas”, finalizou Tauff Ganem, servidor da JT e diretor do Sintrajud.
A íntegra da reunião está disponível na página do Facebook do Sindicato. Acesse aqui.