Servidor e filho de jornalista que atuou no Sindicato precisam de doações de sangue

O Sintrajud soma esforços em apoio a duas campanhas que buscam doadores de sangue para o servidor da Justiça Federal em Alagoas Arilson de Oliveira Guimarães e o menino Luca Delorenzo Rovai.

Arilson está em tratamento de leucemia mielóide aguda e tem urgência no recebimento de granulócitos de tipos sanguíneos B+ ou O- em razão de um quadro infeccioso grave derivado. Como é um tipo de doação rara, o hospital não tem estoque do tipo específico de células. O colega oficial de justiça é lotado na Justiça Federal de Alagoas, mas o tratamento é realizado na capital de São Paulo

As doações para ele devem ser feitas no Banco de Sangue do Hospital da Beneficência Portuguesa, localizado na Rua Maestro Cardim, nº 1041, bairro Bela Vista. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, e aos sábados e feriados das 7h às 14h.

Luca Delorenzo Rovai, de oito anos de idade, é filho da jornalista e editora executiva da revista Fórum, Adriana Delorenzo, que atuou no Sintrajud entre 2005 e 2010. O menino foi diagnosticado com leucemia em 2019, reagiu bem à primeira fase do tratamento, mas está internado desde o último dia 13 devido a uma recidiva.

As doações para Luca devem ser feitas ao Bando de Sangue de São Paulo, que fica na Rua Tomás Carvalhal, 711 – Paraíso, também na capital. A unidade funciona diariamente das 7h às 18h (inclusive sábados, domingos e feriados).

Evlyn

A servidora aposentada do TRT-2 Evlyn Sucaria, para quem o Sindicato pediu apoio recentemente, teve a cirurgia adiada em razão da pandemia. Ela ressalta a importância da reposição dos estoques do Hospital 9 de Julho (rua Peixoto Gomide, 625, recepção ala D, 1° subsolo, Cerqueira César, São Paulo). O banco do hospital funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h, mas é necessário agendamento, pelos telefones (11) 3147-9797 ou (11) 3285-2922.

Doações em tempos de covid-19

A informação dos nomes dos pacientes no momento da doação é importante para controle dos bancos de sangue, mas as unidades recebem todo tipo sanguíneo e que uma única bolsa pode ajudar até quatro pessoas.

Ou seja, no caso de Arilson é fundamental que pessoas com tipo sanguíneo B+ ou O- doem, devido à urgência que o servidor tem de receber o componente do granulócito compatível, mas quem tem outras tipagens sanguíneas também pode doar e informar o nome do colega como parte da mobilização para repor os estoques.

Os bancos de sangue em São Paulo têm sempre alta demanda, especialmente em momentos como o que vivemos agora, com o recrudescimento da pandemia do novo coronavírus, que impacta a necessidade de pessoas dependentes de transfusões e o o quantitativo de doadores também.

Neste momento, por exemplo, pessoas que tenham estado em países com casos autóctones confirmados de infecções pelo SARSCoV2 ou tenham mantido contato nos últimos 30 dias com infectados pelo vírus são consideradas inaptas a doarem por 14 dias após o retorno daqueles países ou o último contato com um doente. Pessoas com suspeita de infecção, mesmo assintomáticas, também ficam impedidas de doar por, no mínimo, 14 dias.

Infectados pelos vírus SARSCoV2 são considerados inaptos a doar por 30 dias após a completa recuperação e não podem ter sequelas que contraindiquem a doação. Essas regras têm sido utilizadas pelos hemocentros como medidas de prevenção, mesmo que não exista evidência de contágio transfusional pelo novo coronavírus e suas variantes.

Pessoas vacinadas com Coronavac precisam aguardar 48 horas para doar, e as que receberam doses da Astrazeneca, Pfizer ou Janssen devem esperar sete dias para fazer a doação.

Por todas as razões elencadas, é muito importante a doação de todos e todas que possam e o compartilhamento das campanhas para ampliar a mobilização. A diretoria do Sindicato pede às pessoas que leram este texto que repassem a familiares, colegas de trabalho e amigos.

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