Em atividade sindical na sede do Tribunal Regional Eleitoral, dirigentes do Sintrajud aproveitaram para se apresentar ao novo diretor geral, Claucio Cristiano Abreu Corrêa, e solicitar o agendamento de reunião para diálogo sobre as demandas da categoria. Corrêa mostrou-se receptivo ao diálogo, mas informou que não seria possível marcar de imediato. Então ficou agendada para 21 de fevereiro, logo após o Carnaval, a primeira audiência da nova Administração com o Sindicato.
“A primeira impressão é que é uma data distante, mas, por outro lado, será um tempo razoável para atualizar a pauta de reivindicações com as demandas dos colegas lotados na sede e nos cartórios, e também para legitimá-la, em assembleia convocada para esse fim, antes de apresentar à nova Administração”, ressalta o diretor do Sintrajud e servidor da Justiça do Trabalho Henrique Sales Costa.
O Sindicato vem sistematizando em conjunto com a categoria uma série de demandas que vão desde a melhoria das condições de trabalho, a redução da jornada, espaço para a realização de assembleias e atividades sindicais, maior segurança nos cartórios, organização do processo final do recadastramento biométrico para sanar a sobrecarga gerada pelas diversas e conflitantes orientações baixadas pela gestão anterior (como a exigência de agendamento e a imposição de um guichê à disposição nos cartórios para atendimento a quem chega sem agenda prévia). Também estão em debate a possibilidade de que o Tribunal ofereça aos servidores a opção de adesão a um plano de saúde coletivo, como fazem os demais tribunais no Estado e outros regionais; além da possibilidade de opção pelo recebimento das horas extraordinárias trabalhadas em pecúnia.
Essas e outras questões levantadas em diálogos com a categoria nos locais de trabalho serão apresentadas em assembleia específica que definirá a pauta a ser levada à nova Administração.
A diretoria do Sindicato tem a expectativa também do estabelecimento de uma agenda regular de diálogo sobre os temas de interesse da categoria.
Restaurante na sede
Nesta terça-feira (16 de janeiro) começou a circular uma pesquisa na sede do Tribunal para que os servidores opinem sobre a instalação de um restaurante no espaço do atual refeitório. “Em relação à possibilidade de se ter um restaurante no TRE, a maior preocupação dos servidores é quanto ao custo/benefício, e também de que seja mantido o uso do espaço do refeitório para descanso, pausa, lanche e, também, para quem traz comida de casa, com livre acesso, sem a catraca eletrônica, que hoje registra o uso do refeitório como saída, e há desconto. Este será outro tema que trataremos na reunião”, ressalta o diretor do Sindicato e servidor do TRE Maurício Rezzani.