Morre Maria da Penha de Freitas, uma das mais antigas integrantes do NAS


18/10/2022 - Hélio Batista Barboza
Servidora aposentada do TRE faleceu aos 70 anos, vítima de câncer

Maria da Penha de Freitas, a “Penha”

Uma das mais ativas integrantes do Núcleo de Aposentados e Aposentadas do Sintrajud (NAS) e das mais combativas servidoras da categoria partiu com a discrição que sempre a caracterizou durante a vida: Maria da Penha de Freitas, a “Penha”, faleceu na última sexta-feira, 14 de outubro, aos 70 anos. O sepultamento foi no sábado, no Cemitério Parque Jaraguá.

Penha estava em tratamento quimioterápico para um câncer de pâncreas detectado no início da pandemia. Deixou o marido e uma filha.

Servidora aposentada do TRE, ela ingressou no Sintrajud em 1997, quando a entidade tinha menos de dois anos. Participou das muitas lutas e campanhas do Sindicato desde então e, no Núcleo de Aposentados e Aposentadas, era frequentadora assídua das reuniões, integrando também as caravanas, viagens, festas e demais atividades.

Evangélica, era conhecida por ser prestativa e sempre disposta, atraindo a admiração de todos e todas as colegas.

A todos os familiares, amigos e colegas de Maria da Penha de Freitas, a diretoria e os funcionários do Sintrajud manifestam os sentimentos de pesar e de solidariedade.

Maria da Penha, presente!

Veja o que disseram algumas de suas amigas do Núcleo de Aposentados e Aposentadas do Sintrajud:

 

“Eu a conheci quando entrei no TRE, em 1982. Ela trabalhava no Departamento Médico, mas depois nos afastamos quando ela se aposentou. Até que um dia ela me ligou e me convidou para participar das reuniões do Sindicato e retomamos nossa amizade. Era uma lutadora, estava presente em todas as atividades e foi uma grande perda para nós.”

(Deusa Assis dos Santos)

“Ela era superparticipativa no Núcleo, muito amiga da turma. Ia todas as quartas-feiras à reunião e também fazia [aulas de] dança. Participou de muitas atividades sindicais. Estou triste com sua partida. Muita paz em outro plano”

(Ana Maria Fevereiro)

“A Penha é um patrimônio da história do nosso Sindicato. Participava em todas as atividades, como aposentada, no Núcleo, nas assembleias e nas lutas. Ia além da parte associativa e entrava nas lutas por nossos direitos, sempre com muita alegria, muito gentil e muito carinhosa com todas e com todos. É uma tristeza muito grande, mas por outro lado uma alegria de termos convivido com ela em todos esses anos de construção do nosso Sindicato”

(Ana Luiza Figueiredo)

“Nós nos conhecemos no Sindicato. Vínhamos de tribunais diferentes e mesmo assim, no Núcleo, formamos um grupo muito unido. Havia nela um sentimento da presença de Deus, independentemente de religião. Fizemos muitas viagens juntas e a comunicação entre nós era muito fácil. Ela ajudava a todos, estava sempre disposta a compartilhar, uma pessoa muito agradável e prestativa. Veja como eram importantes as reuniões do Núcleo: por causa da pandemia e do isolamento, nem fiquei sabendo que ela estava doente.”

(Ruth Sarkis)

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