Dirigente do Sindicato e da Fenajufe acompanha mobilização em Brasília


29/05/2019 - Luciana Araujo

Fabiano e do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL/RJ).

Charles Bruxel (dirigente do Sindissétima/CE e da Fenajufe), o deputado José Guimarães (PT/CE), Fabiano e Marcos Rogenes, também diretor do Sindissétima.

 

O servidor do TRT-2 e diretor do Sindicato e da Fenajufe, Fabiano dos Santos, participou nesta quarta-feira (29) em Brasília do esforço de diálogo com deputados sobre os impactos da ‘reforma’ da Previdência. O dirigente esteve com  servidores que tentaram acompanhar a audiência pública da Comissão Especial que debate a proposta de emenda constitucional 6-A (PEC 6-A). O tema em discussão hoje era o regime de capitalização. No entanto, mais uma vez a tropa de choque governista impediu que uma sessão teoricamente aberta no parlamento brasileiro fosse acompanhada pela população.

Assim como diversas assembleias realizadas pelo Sintrajud, o 10º Congresso Nacional da categoria, ocorrido entre os dias 27 de abril e 1º de maio na cidade de Águas de Lindóia, no interior do estado, aprovou como resolução “Derrotar a Reforma da Previdência! Não à PEC 06/19 e revogação da EC 95/17!” e ainda a “construção de mais uma greve geral no país para barrar a Reforma da Previdência e os demais ataques do governo aos nossos direitos trabalhistas, políticos, sociais e as liberdades democráticas”.

A avaliação do dirigente é que boa parte dos parlamentares ainda está muito descolada da expectativa da população. “O ambiente do debate sobre a ‘reforma’ no Congresso Nacional está todo girando em torno de negociações da proposta, e não reflete a disposição de luta que temos visto nas ruas. O discurso dos parlamentares, mesmo os do PT, é de que são contra essa reforma aí, mas que tem que reformar, sempre ressalvando que discordam dessa PEC. A disposição de luta que está nas ruas não está se traduzindo no ambiente do Congresso Nacional. É necessário intensificar a pressão, a mobilização aqui em Brasília junto aos deputados e também aos senadores”, afirmou Fabiano.

Para ele, “o problema da negociação por emendas é que elas não têm valor nenhum se o texto principal for aprovado, não podemos dar esse texto por aprovado. É preciso trazer a voz das ruas para o Congresso Nacional”. Essa é a avaliação da diretoria do Sindicato, que vem participando das iniciativas para barrar a reforma, entre elas o pedido de adesão como entidade parceira da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social.

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que aprovou a admissibilidade da PEC, somente três deputados apresentaram voto em separado: Afonso Motta (PDT-RS), Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Talíria Petrone (PSOL/RJ), cujo suplente na comissão, o deputado Marcelo Freixo, também do PSOL/RJ, subscreveu o voto contra a admissibilidade da proposta.

Nesta quinta-feira (30), Fabiano e outros servidores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo participam da mobilização que acompanhará a sessão de julgamento do processo sobre a incorporação dos quintos no Supremo Tribunal Federal.

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