Neste dia 24 de janeiro, quando a Previdência Social no Brasil completa 101 anos, aposentadas e aposentados são celebrados. Mas há muito o que cobrar ainda para garantir o respeito a quem dedicou anos da vida a construir, com seu trabalho, as riquezas do país e a prestação dos serviços públicos à população.
O fim da contribuição previdenciária de aposentadas e aposentados instituída com ‘reforma’ previdenciária do governo Lula, em 2003 — nesse sentido, a atualização e aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) 555/2006 . A retomada da integralidade das aposentadorias e a recomposição da remuneração das servidoras e dos servidores. A revogação das sucessivas ‘reformas’ que só retiraram direitos e desmontaram a Previdência pública no país, desde o governo Fernando Henrique Cardoso até o de Bolsonaro. Essas são algumas das reivindicações fundamentais de centenas de categorias.
Também faz parte das reivindicações o arquivamento da PEC 32/2020 — da ‘reforma’ administrativa — e a garantia de serviços públicos gratuitos e de qualidade para todas e todos.
101 anos de Previdência Social: pouco a comemorar e muitos motivos para lutar
Instituído pela Lei 6.926/1981, o Dia Nacional das Aposentadas e dos Aposentados é uma homenagem a trabalhadoras e trabalhadores que dedicam anos de suas vidas ao serviço e à luta por direitos e por melhores condições de trabalho. Também faz alusão ao Decreto 4.682, de 24 de janeiro de 1923, que originou a Previdência Social, e que nesta quarta-feira completa 101 anos de existência.
A diretoria do Sintrajud reforça a importância das mobilizações nesta data de luta. E enfatiza ainda que é preciso lutar pelo fortalecimento da Previdência Social pública.
Neste 24 de janeiro, parabenizamos os aposentados e aposentadas da categoria e de toda a classe tabalhadora pela contribuição que deram ao país e por continuarem ativos nas lutas em defesa do respeito aos direitos sociais e trabalhistas.