O desmonte do serviço público e o ataque do governo Temer aos direitos dos servidores ganharam novas medidas nas últimas semanas, mas têm um encontro marcado com a mobilização do funcionalismo, no dia 14 de setembro.
Foram anunciados um Programa de Demissão Voluntária (PDV) estimado para alcançar 5 mil servidores, a proposta de reduzir os salários de ingresso nas carreiras (que não poderão passar de R$ 5 mil) e de aumentar o prazo de progressão na carreira.
Essas medidas têm como alvo imediato os servidores do Executivo, mas os do Judiciário podem ser alcançados, devido ao alinhamento da cúpula desse poder com a atual política econômica.
O governo anunciou também o aumento da contribuição previdenciária, de 11% para 14% – na prática, um confisco salarial.
Para reagir a esses ataques, os servidores públicos estão construindo uma mobilização nacional em 14 de setembro. Será um dia de greves, paralisações e atos de protesto que terá também a participação de trabalhadores da iniciativa privada em campanha salarial.
Os servidores do Judiciário Federal vão se juntar a essa mobilização e levarão também suas demandas específicas, até porque os tribunais aplicam a política do governo Temer.
Na Justiça Federal, eles vão exigir mais verba para a assistência médica e protestar contra a decisão do STF que ameaça eliminar o direito aos quintos incorporados entre 1998 e 2001.
Os da Justiça Eleitoral denunciam os prejuízos causados pela extinção de zonas eleitorais.
Na Trabalhista, oficiais já estão em greve contra o ato que os desviou para o trabalho nas varas.
ORGANIZE A MOBILIZAÇÃO NO SEU LOCAL DE TRABALHO!
JF: paralisação de 2h
JT: paralisação de 24h