SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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JJ - Edição 226 - 13/10/2005 - Página 4

NÚCLEO DOS APOSENTADOS DO SINTRAJUD


‘Reunião’ dos aposentados será no ato na JF

Participar do protesto pelo PCS, que também defende a isonomia e a paridade, é prioridade

Mesa com o economista que assessora o Sintrajud discutiu os problemas no PCS-3,
que atingem o servidor aposentado, abaixo os participantes

Por Hélcio Duarte Filho

A reunião semanal do Núcleo dos Aposentados desta quarta-feira, 19 de outubro, não será na sede do Sintrajud, mas em outro endereço: avenida Paulista, 1.682. É lá, no Fórum Cível Pedro Lessa da Justiça Federal, que acontecerá o ato conjunto dos servidores do Judiciário Federal pela aprovação do projeto que revisa o PCS (Plano de Cargos e Salários).
A diretora do Sintrajud Ana Fevereiro, aposentada do TRE, ressalta que a reunião de todas as quartas na sede do sindicato não foi suspensa, mas transferida de local. “Nossa prioridade é a luta pelas reivindicações da categoria, por isso vamos participar do dia nacional de mobilização”, explica.
Os aposentados, portanto, estão convocados a comparecer à manifestação, prevista para começar às 15 horas. Quem puder ajudar nos ‘piquetes de convencimento’ deve se dirigir já pela manhã aos tribunais.
Não faltam motivos para quem deixou os quadros da ativa, mas permanece na ‘ativa’, participar. Na reunião do dia 21 de setembro, cerca de 40 aposentados ouviram o economista Washington Lima, que assessora o Sintrajud, relatar os aspectos do projeto PCS-3 nos quais este setor da categoria sai prejudicado. Entre eles, a quebra da paridade e da isonomia salarial.
Também diretora do Sintrajud, Akiko Akiyama, aposentada do TRT-2, considerou representativa a presença de aposentados, que, avalia, com freqüência ficam distantes das questões que envolvem os servidores. “Teve uma boa participação e com isso eu acho que os aposentados chegam mais perto do que acontece [com a categoria]”, diz. A reunião tratou ainda da situação orçamentária dos tribunais, que o economista afirma terem folga para remanejamentos e para pagar passivos. Como os atrasados relativos aos 11,98%, dívida até hoje não quitada pela administração do Tribunal Regional Eleitoral com os aposentados.
Os protestos do dia 19 defendem que o trâmite do projeto, em ritmo lento na Câmara, acelere, mas também que sejam inseridas as mudanças propostas pelos servidores. Entre elas, a garantia da paridade e isonomia, itens considerados intocáveis nas reuniões da categoria realizadas em São Paulo.