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A terceira edição da Mostra de Artes do Sintrajud, cuja abertura ocorreu no último dia 14, consolidou de vez a atividade no calendário cultural do sindicato. Mais de 150 pessoas e 67 artistas participaram do evento este ano. Até o próximo dia 29 as obras de artes plásticas ficam expostas no 5º andar da entidade, na rua Antônio de Godoy, 88, no Centro de São Paulo. Esta foi, sem dúvida, a maior Mostra já realizada pelo sindicato.
Logo no início do evento, o coordenador do departamento Sociocultural, Luiz da Silva Falcão, lembrou que a 3ª Mostra deixa um sentimento de vitória para a diretoria do sindicato. “Infelizmente, no ano passado, em função da greve, das eleições para a diretoria do sindicato e porque ainda estávamos tomando pé das coisas, não foi possível realizá-la, o que foi uma grande tristeza. Nos sentimos vitoriosos por estarmos aqui hoje, deixando de lado os processos e os problemas e nos confraternizando”, disse.
Na sua primeira participação, a servidora Dinah Maria Ramos Noleto emocionou-se logo na primeira estrofe da música “Fascinação” [de F. D. Marchetti e M. D. Feraudy, que ganhou notória interpretação na voz de Elis Regina] e arrancou aplausos também emocionados da platéia. A servidora, que é oficial de justiça na Justiça Federal há nove anos, diz que se interessa por música desde a infância, “cantar alegra o espírito”, afirma. Dinah também cantou o não menos saudoso Cartola, “As rosas não falam” e “O mundo é um moinho”.
A servidora do TRE Lúcia Maria de Souza Andrade apresentou-se duas vezes, primeiramente como parte do Coral Viva Voz, composto por 25 funcionários do Tribunal Regional Eleitoral e regido pelo também servidor e ex-diretor do sindicato Lutemberg de Souza. Depois, voltou ao palco para cantar sozinha três músicas de sua autoria – “À beira do mar”, “Cantando o amor” e “Ladeiras de Olinda”. Lúcia já havia participado da 2ª Mostra de Artes junto com o coral, no qual é soprano. Agora, deslanchou também na carreira solo: “Sempre gostei muito de música, meu objetivo agora é continuar compondo e, assim que possível, gravar um CD”.
“Veteranos” da Mostra também mostraram trabalhos novos e antigos com muita empolgação. O servidor do TRE Aldy Carvalho apresentou, junto com o filho Arthur e o violinista Ba, canções do CD “Redemoinho”, lançado recentemente sob elogiosas críticas da imprensa paulistana. Aldy já participara da segunda edição da Mostra, mas a surpresa que trouxe aos expectadores nesta edição foi seu filho Arthur, que o acompanhou na percussão.
A primeira turma de dança de salão do Sintrajud também fez bonito, com nove casais formados por associados.
No final da noite, o evento foi encerrado com chave de ouro, numa bela apresentação de dança do ventre, comandada pela professora de dança do sindicato, Egle de Carlos.
O filho do cantor e servidor do TRE Aldy Carvalho, Arthur de Carvalho, fez sucesso na Mostra de Artes. Com 10 anos, o garoto mostrou domínio dos instrumentos de percussão no acompanhamento da apresentação do pai. Arthur, que ingressou aos oito anos na Universidade Livre de Música, toca carrilhão, zabumba, pandeiro e outros instrumentos de percussão. Mas seu preferido é o triângulo.
“Comecei a tocar porque um professor falou que eu era bom pra isso. Aí, falou para eu estudar”, explica. Neste dia 27, Arthur completou 11 anos e, ainda no final deste ano, iniciará o curso de percussão erudita. Perguntado sobre o que quer ser quando estiver mais velho, não titubeou: “percussionista e jogador de futebol”.
- Carmen Dora de Freitas Ferreira (aposentada do TRT-2 e coordenadora executiva do Sintrajud), acompanhada do grupo Amigos - Benedito de Andrade (pandeiro); Arnaldo Bozzo (timba); Luiz Carlos Bozzo (cavaco); e Romeu Pires (violão). (foto 1)
- Del Rosa (aposentado do TRE) e banda - Fernando Silva (violão), Rodrigo Silva (cavaco); Helton Bento (pandeiro) e Leandro (tan-tan). (foto 5)
- Dinah Lemos (oficial de justiça na JF/Pedro Lessa). (foto 14)
- Maurício Rezzani (TRE). (foto 13)
- Lutemberg de Souza e coral “Viva Voz” (TRE) - Cláudia Vicente, Lúcia Andrade, Maria Cecília Pereira, Valderez Perez, Claudia Emiko (sopranos); Cecília Bornia, Maria do Carmo Borges, Silvia Lima, Rosangela Ribeiro, Márcia Yamada, Vera Lopes, Maria Esmeralda Hengler, Célia Sant’Anna (contraltos); Aldy Carvalho, Antônio Balbino, Wilson Luiz (tenores), André Cruz, Maurício Rezzani, Roberto Issamu, Ivanildo Luz e Fernando Andrade (baixos).
- Dança de salão. Weber Ribeiro, Débora Rocha, Gerson Parra, Marinalva Santos, Edno Mariano, Ana Maria Schwengue, José Maria Rocha, Yolanda Pillon, Ivo Oliveira Farias, Maria Francisca Rueda, Carlos Melo, Maria Célia Franco, Maria Áurea Koronfli, Roberto Koronfli, Roberto Issamu, Tereza Miyamoto, Jorge Alberto Novoa, Aparecida de Moura, Gilda Ancelani e Paulo Batista. (foto 9)
- Aldy Carvalho (TRE), com Bá (violino) e Arthur Carvalho (percussão). (foto 10)
- Milton Cordoni (JF/Execuções Fiscais), cavaco e voz, acompanhado do grupo “Natureza Negra” - Denis Reis (banjo), Paulo Roberto Barros (baixo), Vicente Barros (tamborim/voz), Wenderson Rodrigues (pandeiro/percussão), Warley Porto Rodrigues (tan-tan/percussão). (foto 2)
- Lúcia Maria de Andrade (TRE). (foto 12)
- Ana Paula Garcia Cabello (TRT-2) e coral Madrigal - Aline e Aparecida Spazutti (sopranos), Ana e Ana Lúcia Beltramini (contraltos); Marcelo Rizzetto e Paulo Beltramini (tenores), Manoel Pereira e Luiz Garcia (baixos). (foto 5)
- Célia Eliane Z. Machado (TRF) (foto 3)
- Noemia Gross Lerner (aposentada da JF)
- Maria de Lourdes Freitas Pereira (TRF)
- Ruth Pereira Sarlis (aposentada da JF). (foto 7)
- Marta Regina Guarche (TRE). (foto 2)
