SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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JJ - Edição 231 - 21/11/2005 - Página 3




OPINIÃO DO SINTRAJUD


Ministros triplicam salários;
servidores ficam com 0,1%

A hipocrisia dita as regras salariais no governo Lula. Enquanto os servidores tiveram em janeiro o provocador “reajuste” de 0,1%, os ministros deste mesmo governo multiplicam as suas remunerações em várias vezes através do artifício de acumular cargos em conselhos administrativos de estatais ou fundos de pensão.
Não há dinheiro nem sequer para repor as perdas salariais acumuladas no atual governo. Mas, para engordar os bolsos da alta burocracia de Brasília, o dinheiro aparece.
Os ministros hoje recebem oficialmente R$ 8.362,80 por mês. Mas, às escondidas (pois esta informação não é divulgada à população), multiplicam seus ganhos comparecendo uma vez por mês nos conselhos administrativos.O ministro do Desenvolvimento, Luiz Furlan, por exemplo, desde 2003 já abocanhou R$ 182.353,57 como ‘conselheiro’ do BNDES.
Para os amigos do presidente, mordomias e salários dignos de marajás. Para os servidores que ajudam a manter os abandonados serviços públicos em funcionamento, reajuste zero.
A greve que começaremos esta semana é, também, contra as políticas adotadas por este governo. Lula faz a festa dos banqueiros com os juros das dívidas públicas, enquanto corta recursos da saúde, da segurança pública, da educação, dos salários de quem trabalha e não vive de “mamatas” em estatais e nem de “mensalão”.

EDUCAÇÃO


Servidores em greve marcam protestos para Brasília

Os servidores em greve das universidades e das escolas técnicas federais preparam, para semana de 22 a 24 de novembro, uma jornada de manifestações em Brasília.
Os protestos estão sendo organizados pelas federações nacionais que representam estes setores do funcionalismo (Andes, Fasubra e Sinasefe). Professores e técnicos administrativos das universidades e escolas técnicas estão em greve há quase dois meses.
Os atos em Brasília fora marcados após o governo Lula romper as negociações que vinham sendo travadas.

(com assessoria da Conlutas)