NOTICIAS02/02/2021
Servidores fazem ato e carreata para marcar dia nacional de luta em defesa do serviço público
Por: Shuellen Peixoto
Manifestação que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro, foi parte da jornada de lutas que também pede impeachment de Jair Bolsonaro e vacinação imediata; data encerrou primeiro ciclo da retomada das mobilizações contra ‘reforma’ administrativa.

Ouça a matéria

Foto: Claudio Cammarota
Com cartazes e bandeiras em defesa dos serviços públicos e pelo ‘Fora Bolsonaro’, servidores e servidoras participaram de mais uma carreata na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro, em São Paulo. A manifestação em São Paulo marcou o dia nacional de mobilizações e levou às ruas mais uma vez a indignação contra os ataques do governo federal aos serviços e funcionalismo público.
A carreata teve concentração em frente ao estádio do Pacaembu, na praça Charles Miller, depois os carros seguiram pelas ruas do centro de São Paulo até a Assembleia Legislativa. O Sintrajud foi parte da organização, junto com as entidades sindicais que compõe o Fórum dos Trabalhadores do Setor Público no Estado de São Paulo.
A manifestação encerrou o calendário de lutas convocado por sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais e entidades representativas de trabalhadoras e trabalhadores do setor público, iniciado no dia 23 de janeiro. Foram realizadas carreatas com milhares de carros e bicicletas nas ruas de cidades do país inteiro exigindo o impeachment do presidente da República e vacinação gratuita e imediata para toda a população.
Diálogo com a população
No sábado, 30 de janeiro, o Fórum dos Trabalhadores do Setor Público de São Paulo organizou uma campanha com carros de som que circularam em diversos bairros da capital paulista com mensagens direcionadas à população sobre os ataques aos direitos promovidos por Jair Bolsonaro e o desprezo governamental com relação à pandemia que já resultou em mais de duzentas mil mortes no país. Os carros passaram em bairros como Capão Redondo, Guaianazes, Jabaquara, Brasilândia, Cidade Tiradentes, Campo Limpo, São Mateus e Bom Retiro.Ouça os spots clicando nos títulos
Spot 1 - custo de vida e serviços públicos
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Spot-1-custo-de-vida-e-servicos-publicos-FORUM-online-audio-converter.com_.mp3"][/audio]
Spot 2 - defesa do auxílio emergencial até o fim da crise sanitária
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Spot-2-auxilio-emergencial_FORUM.mp3"][/audio]
Spot 3 - quebrar patentes para vacinar toda a população
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Spot-e-patentes-vacinas-FORUM.mp3"][/audio]
Spot 4 - dia nacional de lutas contra a 'reforma' administrativa e por vacina para todos (Fonasefe)
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Spot-4-dia-nacional-de-luta-FORUM.mp3"][/audio]
Spot 5 - Mensagem do pastor Ariovaldo Ramos
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/mensagem-PR-ariovaldo.mp3"][/audio]
Spot 6 - suspender a dívida pública
[audio mp3="https://www.sintrajud.org.br/wp-content/uploads/2021/02/spot-6-divida-publica.mp3"][/audio]
No domingo, 31 de janeiro, também aconteceram carreatas em todo o país e diversas cidades do interior do estado, na Baixada Santista, os manifestantes percorreram as principais ruas de Santos e São Vicente. Em São Paulo, a manifestação, que também teve a participação de bicicletas e motos, saiu do Pacaembu e percorreu as ruas da cidade até a Assembleia Legislativa.
Para Fabiano dos Santos, diretor do Sintrajud e coordenador da Fenajufe, a retomada das manifestações, com respeito aos protocolos de segurança sanitária, são uma forma de demonstrar a indignação quanto à irresponsabilidade no combate à pandemia e demonstrar que os trabalhadores não aceitarão mais a retirada de nenhum direito. “O governo Bolsonaro, ao invés de pensar políticas consequentes de combate à pandemia e vacinação da população, arma sua artilharia contra os servidores na tentativa de aprovar a ‘reforma’ administrativa para acabar com o serviço público”, afirmou Fabiano.




