Assembleia aprova demandas da categoria para a luta na transição e no novo governo

Em assembleia geral realizada por videoconferência (foto) na quinta-feira, 3 de novembro, os servidores do Judiciário Federal em São Paulo aprovaram as demandas prioritárias que vão nortear a luta da categoria durante o encerramento do governo Bolsonaro (PL) e o começo do governo Lula (PT), eleito em 30 de outubro.

O conjunto de demandas aponta para a mobilização contra a reforma administrativa (PEC 32), que já passou pelas comissões da Câmara dos Deputados e aguarda votação em plenário. A categoria também busca reverter as reformas previdenciárias.

Os servidores do Judiciário Federal têm ainda o objetivo de continuar a luta pela recomposição salarial. Embora não alcance nem o índice emergencial de reposição das perdas inflacionárias que a categoria defendia já no início deste ano, o projeto salarial (PL 2441/2022) está na Câmara desde o começo de setembro. O texto prevê reajuste de 18%, dividido em quatro parcelas.

“Há indicação de que esse projeto só vai ser discutido na legislatura do ano que vem, mas, conforme já debatemos em outras ocasiões, é importante buscarmos melhorias no texto”, lembrou o diretor do Sintrajud Fabiano dos Santos.

Veja quais foram as reivindicações da categoria aprovadas na assembleia:

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  • Arquivamento da PEC 32 (reforma administrativa).
  • Recomposição salarial e revogação da emenda do teto dos gastos (EC 95/2016).
  • Revogação das reformas da previdência.
  • Realização de mais concursos públicos e não preenchimento das funções por meio de terceirizados e estagiários.
  • Luta pelo derrubada do veto à alteração do requisito de ingresso para o cargo de técnico, de nível médio para nível superior.
  • Impulsionar as caravanas: as assembleias seguem sendo avaliadas pela direção, buscando assegurar a melhor representação para atender aos chamados da Fenajufe, como tem sido feito no último período.
  • Permissão para acumulação remunerada de cargos, quando não houver conflito de interesses e houver compatibilidade de horário.
  • Fortalecer o Sindicato e as mobilizações da categoria para derrotar a extrema direita.

Subsede da Baixada terá imóvel próprio

Outro tema da assembleia foi a compra de um imóvel para abrigar a subsede da Baixada Santista. Desde que foi inaugurada, em 1996, a subsede funciona em uma antiga casa alugada, no bairro da Vila Belmiro, e há alguns anos a diretoria via a necessidade de mudança para instalações mais adequadas.

Em novembro de 2017, na assembleia geral de prestação de contas do Sindicato, os servidores filiados à entidade autorizaram a Diretoria Executiva a realizar os estudos para aquisição de nova sede e instalação de novas subsedes no Interior.

A oportunidade em Santos surgiu com a oferta de uma sala no Edifício Barão Office, prédio comercial localizado no bairro Encruzilhada, próximo ao terminal portuário.

O prédio dispõe de auditório, salas de reuniões, vagas de garagem e estacionamento rotativo, entre outras comodidades. Situado à Rua Barão de Paranapiacaba, 233, tem 14 andares, 168 salas e três elevadores sociais. A sala que o Sindicato está adquirindo está no 14º andar e tem cerca de 52 metros quadrados. O investimento será de R$ 370 mil.

“O novo espaço vai permitir melhor atendimento e mais segurança para receber a categoria e também fazer assembleias híbridas [em formato presencial e virtual]”, destacou a servidora aposentada Lynira Sardinha, ex-diretora do Sintrajud que por vários anos coordenou os trabalhos da subsede.

Os diretores do Sindicato destacaram ainda que a aquisição possibilitará à entidade economizar os recursos atualmente gastos com o aluguel.

“A aprovação desta última assembleia avança no fortalecimento da presença do sindicato no estado”, acrescentou o diretor Fabiano dos Santos.

Veja fotos de onde será instalada a nova subsede da Baixada Santista (clique para ampliar):

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