NOTICIAS21/09/2023
Alesp deve votar moção de repúdio ao capacitismo nas próximas semanas
Por: Giselle Pereira
Sintrajud seguirá na luta para conscientizar sobre assédio e capacitismo no Judiciário Federal de São Paulo.

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As diretoras do Sintrajud Rosana Nanartonis (TRE/aposentada) e Isabella Leal (TRT-2), e da Federação Nacional (Fenajufe) Luciana Carneiro (TRF-3), acompanharam a reunião da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), nessa terça, 19 de setembro, onde seria votada a moção de repúdio ao capacitismo (nº 147/2023). O documento deverá ser apreciado num próximo encontro, ainda sem data prevista.

Isabella Leal (TRT-2), Luciana Carneiro e Rosana Nanartonis durante a reunião da Comissão (Foto: Arquivo Sintrajud).
A moção foi apresentada pela deputada estadual Mônica Seixas (PSOL) a partir da denúncia do Sintrajud em face do juiz-auxiliar da desembargadora Marisa Santos e presidente do JEF/Ribeirão Preto, Paulo Arena Filho. A votação não ocorreu por falta de quórum na sessão, mas a relatora, deputada Beth Sahão (PT), acredita que a proposta deverá ser aprovada nas próximas semanas.
“Espero que as deputadas e deputados da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência estejam presentes na próxima reunião para votar a Moção”, disse, reforçando que seu mandato na Alesp trabalha contra as práticas de assédio moral, em defesa das servidoras e servidores.
Também se comprometeram em reforçar a pauta as deputadas Andréa Werner (PSB), que preside a Comissão, e Mônica Seixas. Em conversa com as diretoras do Sindicato, as parlamentares reafirmaram o compromisso com a pauta de combate a todas as práticas de assédio no Judiciário Federal de São Paulo.
Para Rosana Nanartonis, que vem realizando no corpo a corpo na Casa de Leis, o documento é fundamental para o fortalecimento da luta. “A nota de repúdio faz parte das ações de mobilização e visibilidade da campanha contra o assédio. Estamos na expectativa de que logo a nota seja votada", salientou.

Diretoras do Sintrajud estiveram no gabinete da relatora da Moção de Repúdio ao capacitismo (nº 147/2023), dep. Beth Sahão.
Parlamentares apoiam campanha
Além das deputadas estaduais Mônica Seixas, Beth Sahão e Andréa Werner, também apoiam o movimento os deputados Carlos Gianazzi (PSOL) e Eduardo Suplicy (PT) e os parlamentares federais Sâmia Bonfim (PSOL/SP), Fernanda Melchionna (PSOL/RS) e Glauber Braga (PSOL/RJ).
Nas últimas semanas, deputados e deputadas oficiaram à Corregedoria-Geral da JF solicitando a apuração da denúncia e manifestando apoio à aprovação da moção 147/2023. De acordo com o documento, “(...) a atitude do magistrado expressou inaceitável preconceito, já que, ao desconsiderar as especificidades próprias do servidor, ignorou os avanços jurídicos e sociais a favor de todas as pessoas com deficiências que laboram no Poder Judiciário Federal”, traz trecho.
A relatora aponta que o caso desmerece as lutas e conquistas atinentes à plena inclusão e promoção da cidadania da população com deficiência.
O Sintrajud segue exigindo apuração da conduta do juiz. Até o momento a gestão Marisa Santos mantém Arena como auxiliar e não se pronunciou sobre o caso. Acompanhe nas redes os próximos passos da campanha.
Assista vídeo com a relatora da Moção, deputada Beth Sahão (PT)
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