Na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, os servidores do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa fizeram uma assembleia setorial e debateram o calendário de mobilização contra a ‘reforma’ da Previdência do Governo Bolsonaro (PSL).
Os servidores voltaram a discutir sobre a Proposta de Emenda Constitucional 06/2019, que acaba com o sistema previdenciário que conhecemos hoje no Brasil e institui regras que praticamente inviabilizam a aposentadoria, e sobre o calendário de lutas aprovado pelas centrais sindicais. “As centrais sindicais, os sindicatos e movimentos sociais estão construindo um calendário de iniciativas de mobilização unificada, penso que devemos conversar com cada colega e construir juntos, com objetivo de fazer uma greve geral para impedir a aprovação desta ‘reforma’”, afirmou Fabiano dos Santos, diretor do Sintrajud e servidor do TRT.
Já estão marcados como dias de luta o dia 24 de abril, dia nacional de mobilização da educação, e o 1º de maio, que terá atos unificados em todo o país. Além disso, estão sendo colhidas assinaturas ao abaixo-assinado nacional contra a PEC 06/2019. Antes da atividade, a diretoria do Sintrajud montou uma banca e, em apenas duas horas recolheu mais de 400 assinaturas. “Há um interesse das pessoas no assunto, o abaixo-assinado é uma forma de conversar com a população sobre as consequências desta reforma e desmentir o discurso do governo sobre déficit do sistema previdenciário”, disse Tarcísio Ferreira, diretor do Sindicato e servidor do TRT. (Baixe aqui o abaixo-assinado e seja parte dessa mobilização)
Durante a setorial, os servidores discutiram a necessidade de a categoria somar-se ao calendário de lutas unificado, para fortalecer a construção de uma greve geral em defesa da previdência. “O governo Bolsonaro, mesmo envolvido em vários escândalos, está conseguindo dar andamento à PEC da Previdência, e só derrotaremos essa reforma com muita mobilização, neste sentido, iniciativas como abaixo-assinado são importantes, mas sozinhos são insuficientes, precisamos participar dos dias de lutas e pressionar as centrais para convocar um dia de greve geral no país, assim como aconteceu em 2017”, destacou Inês.
A proposta de unificação dos servidores do Judiciário Federal ao calendário unificado, junto a outras categorias, será discutida na assembleia geral que acontece neste sábado, dia 13 de abril, às 15h, no auditório do Sindicato (Rua Antônio de Godói, 88, 15º andar).