TRE tinha saldo orçamentário de R$ 18,2 milhões em 29 de maio


12/06/2017 - helio batista

A execução orçamentária do TRE de São Paulo é relativamente lenta e o Tribunal dispõe de saldos expressivos em vários itens de suas despesas.

Até 29 de maio, o TRE havia executado cerca de um quarto do seu orçamento – 25,09% –, sem contar os gastos com pessoal e encargos sociais. Porém, se acompanhasse rigidamente o calendário, o Tribunal poderia ter gasto 40,82% da verba autorizada. A diferença corresponde a um saldo de R$ 18, 2 milhões.

Os números estão na análise elaborada pelo economista Washington Moura Lima, assessor do Sintrajud, sobre o orçamento do TRE.

Em termos absolutos, o maior saldo são os R$ 14,78 milhões que deixaram de ser executados em “Julgamento de Causas e Gestão Administrativa na Justiça Eleitoral”, cuja liquidação de despesas foi de cerca de 20%, metade do que poderia ter sido gasto.

O economista aponta que o saldo orçamentário do TRE-SP é proporcional ao verificado em toda a Justiça Eleitoral, que ele havia analisado anteriormente.

Assembleia e ato público

Apesar desse saldo no orçamento da Justiça Eleitoral, o TSE vem usando a necessidade de corte de gastos como justificativa para defender a extinção de zonas eleitorais. A Resolução 23.520, aprovada pelo TSE no início do mês, estabelece as diretrizes para a extinção e o remanejamento de zonas eleitorais no interior dos estados.

Nesta terça-feira, 13, servidores da Justiça Eleitoral de São Paulo fazem assembleia setorial e ato público diante do TRE-Miquelina, às 13h, para discutir a mobilização contra a extinção de zonas eleitorais.

Servidores de cartórios eleitorais do interior e da Grande São Paulo também vão comparecer. O economista Washington Moura Lima apresentará mais dados sobre a execução orçamentária da Justiça Eleitoral e do TRE.

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