A participação dos servidores do TRE na greve de 2015 – uma das maiores da história da categoria – não deve ser considerada para a avaliação de desempenho e para a contagem do tempo de serviço. A Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal estuda adequações no sistema de frequência dos servidores para corrigir o registro quanto a esse aspecto. Foi o que assegurou a secretária, Paula Helena Batista, em reunião com representantes da Diretoria e do Departamento Jurídico do Sintrajud na última sexta-feira, 5.
No encontro também foi abordada a compensação da greve de 2015. Além disso, o Sintrajud questionou a secretária sobre a compensação que os servidores fizeram nos meses de janeiro, fevereiro e março.
Diante da recusa do TRE em permitir a compensação por serviço, o Sindicato defende que os servidores possam compensar as horas de paralisação em seu próprio local de trabalho e em suas funções específicas.
O Tribunal, porém, designou um posto da Justiça Eleitoral no Anhangabaú para que todos os servidores que ainda têm horas devedoras em decorrência da greve fizessem a compensação, trabalhando no atendimento aos eleitores;
A secretária disse que a questão do local de compensação terá de ser tratada com a presidência do Tribunal, com a qual o Sindicato buscará uma reunião. Já em relação à especialidade em que o servidor trabalha, a secretária afirmou que dará atenção a esse aspecto, para que não fique caracterizado o desvio de função.
Uma nova reunião foi marcada para esta quinta-feira, 11, quando também serão tratados outros assuntos, como a redistribuição de cargos e outras demandas da categoria.