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Nesta quinta-feira, dia 18, representantes do Sintrajud serão recebidos pelo presidente do TRT-2, desembargador Décio Daidone. Eles levarão ao presidente as reivindicações específicas dos servidores do tribunal e cobrar os passivos devidos à categoria. Além das reivindicações, os representantes discutirão como serão tratados os 18 dias de paralisação, do final do ano passado. Muitos servidores ficaram preocupados por suas horas extras estarem sendo ?anotadas e reservadas? até que o tribunal decida sobre a forma de compensação dos dias em que durou a greve. O pedido para a reunião estava feito desde o ano passado, mas a resposta só saiu no dia oito deste mês.
Leica Silva, servidora do TRT e diretora do Sintrajud, explica que não há desconto dos dias parados, e ressalta que ?o que será debatido na audiência é a forma de compensação desses dias?, disse.
Segundo a diretora, a expectativa dos servidores é a de que o desembargador aceite a reposição medida pelo serviço, como ocorreu na última greve, e não pela contagem das horas. ?Esta forma de reposição não prejudica o andamento dos processos e não pune os servidores que exerceram seu direito, buscaram garantir os direitos de todos e lutaram por um melhor funcionamento da Justiça?, afirmou.
Ela lembra que na última greve foi feita a reposição por serviço e explica: ?Cada diretor de secretaria avisou a administração por e-mail quando o trabalho voltou à situação que estava antes da greve. Não se resolveu todo o atraso das secretarias, se resolveu o atraso causado pela greve?.
