SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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15/03/2010

Servidores aprovam campanha nacional para impedir que salário seja congelado

Plenária nacional dos servidores públicos federais, em Brasília, aprovou um calendário de mobilizações contra o PL 549/2009, projeto defendido pelo governo Lula que pode levar ao congelamento dos salários do serviço público.

A campanha terá atos públicos nos estados no dia 1º de abril, com distribuição de carta à população e pressão sobre parlamentares nos aeroportos. ?Queremos mostrar as mentiras que o governo vem falando sobre os serviços públicos e os servidores?, explica Paulo Barela, dirigente sindical do IBGE e da Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais).

Haverá ainda uma jornada de manifestações em Brasília de 12 a 18 de abril, com ato público nacional, com dia exato ainda a ser definido pela Cnesf, que convocou e organizou a plenária, realizada no domingo 14. ?A gente quer fazer um grande ato em Brasília?, informa Barela.

A campanha é combinada com o combate a outros dois projetos: o que regulamenta a demissão de servidores por insuficiência de desempenho (PL 248) e o que está sendo preparado pelo governo sobre o direito de greve.

Já para esta semana as entidades pretendem fazer visitas diárias aos parlamentares, no Congresso Nacional, nas quais vão entregar carta com as razões para rejeitar o projeto, apontado como um desastre para os serviços públicos. O PL 549/2009 estabelece limites mais rígidos para aumentos com o funcionalismo na Lei de Responsabilidade Fiscal e pode impedir a expansão da administração pública.

A plenária teve a participação de quase 200 servidores, entre delegados e observadores. Praticamente todos os segmentos que integram a Cnesf estiveram representados, com maior peso para os docentes (Andes), professores das escolas federais (Sinasef) e técnicos administrativos das universidades (Fasubra). Sindicatos da base da federação nacional (Fenajufe) participaram da atividade. ?Foi uma plenária das mais representativas dos últimos dois anos?, afirma Barela.

Por Hélcio Duarte Filho do Luta Fenajufe




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