SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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7/12/2016

Servidores organizam ato contra a PEC 55 e Reforma da Previdência

Manifestação será na terça-feira, 13, no Fórum Ruy Barbosa, às 13h; no mesmo dia em que está prevista a votação da PEC

Servidores do Judiciário Federal vão organizar uma manifestação contra a PEC 55/16, também conhecida como “PEC da Morte, que “congela” as despesas dos orçamentos federais em termos reais por 20 anos e pode levar a perdas de recursos de áreas como saúde e educação. A manifestação acontecerá no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa na próxima terça-feira, 13, às 13h. No mesmo dia, está prevista a  votação da PEC no Senado Federal.

O ato foi chamado na tarde desta quarta-feira, 7, na assembleia setorial dos servidores da Justiça Trabalhista, no Fórum Ruy Barbosa, e deverá contar com a participação de servidores da Justiça Trabalhista, Federal e Eleitoral. Além dos servidores, magistrados, advogados, trabalhadores de outras categorias e Centrais Sindicais serão convidados para participar da manifestação.

Os servidores fizeram uma conversa sobre os últimos ataques do Governo Temer ao conjunto dos trabalhadores e ao serviço público, como a PEC 55 e a Reforma da Previdência, encaminhada na segunda-feira, 5, ao Congresso.

De acordo com a proposta de Reforma da Previdência, tanto homens quanto mulheres só poderão se aposentar após completarem 65 anos e o prazo mínimo de contribuição para a Previdência Social será elevado de 15 anos para 25 anos.

Para os servidores públicos, será extinta a chamada “integralidade”, ou seja, o recebimento da aposentadoria com base no salário integral do servidor, assim como também está previsto o fim da paridade (correção dos benefícios com base na regra do servidor na ativa) para homens com menos de 50 anos e para mulheres com menos de 45 anos e que ingressaram antes de 2003 no serviço público. Além disso, também será proibido o acúmulo da aposentadoria com pensão por morte, por qualquer beneficiário.

“Essa reforma é um grande ataque, vamos ter que lutar para sobreviver e não morrer trabalhando, o governo está nivelando as aposentadorias por baixo e retirando direitos dos servidores”, afirmou o servidor da JT Ronald Fumagali.

Para a servidora da JT e diretora do Sindicato, Inês Leal, o momento é de buscar a unificação das lutas com outras categorias, para buscar força e barrar os ataques. “Estamos entrando em uma situação de ataques duríssimos e que lutas isoladas não são suficientes, é necessário unir os trabalhadores e construir uma greve geral e parar o país”, declarou a servidora.

Além da manifestação na terça-feira, 13, os servidores planejam atividades sobre ajuste fiscal, PEC 55 e Reforma da Previdência, com especialistas nos temas, para esclarecer para categoria o que significam estes ataques.

Reunião com Presidente do TRT-2

Nesta quinta-feira, 8, acontece mais uma reunião mensal entre os servidores e o desembargador presidente do TRT-2, Wilson Fernandes. Durante a assembleia setorial, servidores discutiram algumas dos pontos que serão levados para reunião, entre eles, está a questão da limitação orçamentária da JT para 2017.




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