SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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3/11/2016

A verdade sobre o que está ocorrendo no Sindjus-DF

Nota de repúdio ao machismo e aos atos arbitrários, ilegítimos e ilegais dos setores da direção do Sindjus-DF que se aliaram à CUT para usurpar o sindicato da categoria

Há um ataque sem precedente contra os direitos dos trabalhadores em geral e dos servidores, em especial. Estamos sob o risco concreto de ver conquistas sociais, trabalhistas e previdenciárias históricas virarem pó em pouco tempo. O governo Temer aprofunda a passos largos a política de “ajuste fiscal” da gestão de Dilma e precisamos detê-lo.

Mas nada disso tem importância para a parcela de dirigentes do Sindjus-DF integrantes do grupo MMJ e Fenajufe Sem Correntes que traindo a vontade das urnas que decidiu tirar o sindicato das mãos da CUT e do PT, se aliou aos cutistas e petistas, jogando a ética, a lisura, a democracia e o estatuto do sindicato no lixo para tentar usurpar o sindicato e do patrimônio da categoria.

Não por acaso, esses falsos na última assembleia do sindicato, usaram essa aliança para, numa assembleia com poucos servidores afastar de forma ilegal e ilegítima dois diretores do sindicato, mesmo que essa possibilidade não existisse nem no edital de convocação da assembleia e tampouco no estatuto do sindicato.

Desrespeitaram a categoria. E não bastasse tudo isso, partiram para violência e o machismo, trazendo para o movimento sindical do Judiciário Federal práticas com as quais não estamos acostumados.

A servidora Elcimara, dirigente do sindicato e reconhecida ativista da luta pelo reajuste salarial e pelas demandas da categoria, tentava falar na assembleia quando três homens, principalmente o Sr. Georges Nogueira, avançaram contra ela, numa tentativa de intimidação agressiva, grotesca e machista.

Estas pessoas, inexpressivas e ausentes nas nossas lutas, não estão preocupadas com a categoria. Não estão preocupadas com a mobilização para defender direitos históricos e evitar 20 anos de congelamento salarial e a possível inviabilização financeira do Poder Judiciário e do Ministério Público – que é o que poderá acontecer caso a proposta de emenda constitucional 241, a chamada “PEC do fim do mundo”, seja aprovada e entre em vigor.

A única preocupação deles é em tomar o sindicato da categoria, à revelia da democracia e do estatuto de nosso sindicato. Atuam de braços dados com a CUT e setores que boicotaram nossa luta pela derrubada do veto ao nosso reajuste salarial (PLC 28). E tornaram-se defensores ferrenhos do serviço advocatício de um escritório do tempo em que a CUT e o PT controlavam o sindicato, custo é milionário, mais de 1 milhão e quatrocentos por ano - além de aprovarem sem ressalvas as contas da gestão cutista, apesar dos problemas detectados por uma auditoria independente. 

A estranha irresponsabilidade deles provoca prejuízo de algumas dezenas de milhares de reais por mês ao sindicato, além de ter acarretado uma pesada multa para o sindicato, que teve que rescindir o contrato com o novo escritório.

Nos solidarizamos com a companheira Elcimara, com Júnior e Itamar. Confiamos na capacidade dos servidores do Judiciário Federal e do MPU no Distrito Federal de retomar o sindicato das mãos de impostores que não cumprem o estatuto, não respeitam a democracia, tentam dividir a categoria e nada fazem para defender os direitos ameaçados.




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