A reorganização produtiva, que implica maior flexibilidade para as empresas, significa para o trabalhador precarização das relações de trabalho, individualismo, perda de direitos e a eclosão de velhas e novas doenças.
“O individualismo competitivo que é incentivado nesse modelo vai minando as relações pessoais entre os trabalhadores e tornando o ambiente cada vez mais hostil”, diz o psicólogo Daniel Luca, assessor do Sintrajud na área de saúde do trabalhador, no segundo artigo da série “Setembro Amarelo”. O mês de setembro é dedicado à prevenção do suicídio.
“A subjetividade é colonizada pela empresa”, escreve Daniel, ao explicar como o discurso empresarial vigente nos dias atuais cobra que o empregado “vista a camisa” da organização, ao mesmo tempo em que rompe os laços de solidariedade entre os trabalhadores, propicia o assédio moral e causa sérios danos à saúde mental. ”O sofrimento pode ser tão intenso e parecer tão inescapável que a morte pode ser vista como única forma de se livrar dele”, afirma o psicólogo. Leia a íntegra do artigo.