SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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27/9/2016

29 de setembro é dia de Paralisação Nacional dos Metalúrgicos

Data será construída também por outras categorias do serviço público; trabalhadores vão realizar manifestações e paralisações em todo país

Esta quinta-feira (29) é dia dos metalúrgicos pararem nacionalmente as atividades contra as reformas Trabalhista e da Previdência. A data é considerada um importante passo na mobilização dos trabalhadores, pois coloca os operários no cenário das lutas e também é essencial para preparar a greve geral no país. Mais de 20 entidades representativas dessa categoria, entre sindicatos e federações vão organizar suas bases para essa paralisação. A CSP-Conlutas está nesta articulação e organiza suas entidades para somarem e participarem com peso neste dia.

 Bases importantes do Estado de São Paulo, como o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), filiado à CSP-Conlutas, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, vão parar neste dia, assim como bases de sindicatos em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Goias e Rio de Janeiro.

O chamado para essa paralisação nacional, impulsionado pelos metalúrgicos, foi expandido para outras categorias. Servidores públicos das bases da Fasubra, Andes-SN e Sinasefe, trabalhadores da construção civil de Belém (PA) e  Fortaleza (CE) e os bancários em greve também vão engrossar essa paralisação.

Essa será uma importante oportunidade para uma grande ação unificada de nossa classe contra os ataques do governo Temer e dos patrões.

 

Vamos realizar no dia 29 de setembro um grande Dia de Paralisação Nacional!

Confira a nota da CSP Conlutas sobre a data.

29 de setembro é dia de Paralisação Nacional dos Metalúrgicos e de outras categorias

Com o objetivo de tirar o pesa da crise econômica de suas próprias costas, o governo Temer e os empresários querem acabar com os direitos históricos da classe trabalhadora e tirar ainda mais as já pequenas verbas de serviço públicos essenciais como saúde e educação.

O tão propagandeado “Ajuste Fiscal” vai implicar em arrocho salarial, terceirizações, privatizações, carestia e desemprego num país que já conta com mais de 12 milhões de desempregados há pelo menos 60 milhões de pessoas endividadas.

Os ataques do Governo

A proposta de reforma trabalhista é nefasta. O governo quer impor que o que for negociado entre patrões e sindicato deve valer mais que o legislado, ou seja a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Na prática significa mexer no 13º salário e retirar direitos que hoje são legais , como o pagamento de horas extras e férias de 30 dias.

A reforma da Previdência pretende aumentar a Idade da aposentadoria.

A tercerização vai desregulamentar o trabalho, pagar salários mais baixos e os trabalhadores terão ainda que trabalhar por mais horas e em piores condições de trabalho.

Os projetos de lei 257, que permitirá o arrocho salarial dos servidores públicos e a redução drástica dos concursos; o 241, que limitará os gastos públicos por 20 anos, o que significa por exemplo cortes na educação e na saúde; temos ainda 4567, que põe fim à exclusividade da Petrobras na produção do Pré-sal, o que significa privatização.

Tudo isso para continuar pagando as dívidas externa e interna que tiram 50% do orçamento do país para dar para os banqueiros e aos agiotas.

Chega! Desse jeito não nos sobrará nada. É hora de preparar a greve geral!

Vamos resistir!

É contra esses ataques que os trabalhadores estão se levantando. Os bancários estão em greve; os funcionários públicos realizaram uma jornada de luta em Brasília de 12 a 14 de setembro último quando fizeram uma manifestação com dez mil pessoas; no dia 15 foi a vez de categorias em luta como bancários, metalúrgicos e petroleiros realizarem um dia de mobilizações; e neste último dia 22 foi um dia nacional de lutas encabeçado pelos setores ligados à educação.

E nesta quinta-feira teremos um Dia Nacional de Paralisação convocado pelos metalúrgicos de todo país, mas que já conta com a adesão de servidores públicos e operários da construção civil de alguns estados. A ideia é fazer com que participem deste dia de luta diversas categorias de trabalhadores que sofrem diretamente os ataques do governo e dos patrões.

A partir dessas mobilizações é urgente prepararmos uma Greve Geral no Brasil que derrote os planos do governo e da patronal em cada categoria, em cada local de trabalho, nas escolas e nas universidades.

Todos às ruas rumo à Greve Geral!

Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista

Contra o PL 257, a PEC 241 e PL 4567.

Fora Temer e todos os corruptos do Congresso.




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