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A França teve nesta quinta-feira, 15, mais uma greve geral – a 14ª desde que o governo pôs em discussão a nova lei trabalhista. A nova legislação pretende “flexibilizar” as relações de trabalho, assim como a reforma que o governo Temer quer aprovar no Brasil.
No caso da França, a mudança já foi adotada, mas falta a regulamentação que vai definir como a nova lei deve ser aplicada. As centrais sindicais prometem continuar resistindo à retirada de direitos históricos promovida pelo governo do presidente François Hollande. As novas regras mudam o pagamento de horas extras e aumentam a jornada de trabalho, além de facilitar demissões.
Nos protestos desta quinta, a polícia francesa mobilizou sua tropa de choque e usou gás lacrimogêneo e canhões de água contra os manifestantes. Os protestos tomaram ruas da capital e de outras cidades importantes, como Nantes, Toulouse, Rennes, Grenoble e Montpellier.
