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O ato unificado contra os ataques do governo Temer, que seria realizado na tarde desta quinta-feira, 15, no vão livre do Masp, foi cancelado devido à ação de sindicalistas ligados à Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O ato teria participação dos trabalhadores dos Correios e dos bancários. Na assembleia dos trabalhadores dos Correios, porém, grupos ligados ao PCdoB votaram pela aceitação do acordo coletivo proposto pela empresa e cancelaram a participação da categoria na manifestação. O sindicato da categoria em São Paulo é filiado à CTB.
Entre os bancários, que estão em greve desde o dia 6 e haviam aprovado em assembleia o ato unificado, o setor ligado à CUT decidiu também cancelar sua participação devido à decisão da assembleia dos Correios.
Segundo o bancário Wilson Santana, coordenador da CSP-Conlutas, a CTB e a CUT estão dividindo as categorias em nível nacional e levando à aceitação de propostas patronais em diversos estados. “Nós [da CSP-Conlutas] continuamos convocando os trabalhadores para uma mobilização nacional no dia 29, quando haverá uma greve dos metalúrgicos”, afirmou.
As manifestações têm o objetivo de construir uma luta unificada contra projetos do governo Temer, como as propostas de congelamento dos gastos públicos (PLP 257 e PEC 241) e as reformas trabalhista e previdenciária. Várias entidades nacionais de trabalhadores, incluindo o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), preparam a construção de uma greve geral em outubro.
