Foto: Kit Gaion
Nos dias 19, 20 e 21 de agosto, representantes de entidades sindicais e movimentos sociais de todo o país participaram da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas e aprovaram a construção de um plano de lutas para enfrentar os ataques aos trabalhadores, como as reformas trabalhista e da previdência, o PLP 257, a PEC 241 e o crescimento do desemprego no país. O Sintrajud esteve presente, representado pelas diretoras Angélica Olivieri, Raquel Morel e Maria Helena Leal.
A Central vai participar da Jornada Nacional de Lutas com acampamento em Brasília, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais do Funcionalismo Publico Federal. No dia 13, os servidores participarão de um grande ato nacional contra o PLP 257 e a PEC 241, projetos que podem congelar os salários dos servidores nos próximos 20 anos.
Essa iniciativa será articulada com as categorias que estão em campanha salarial (metalúrgicos, petroleiros, bancários e trabalhadores dos Correios) como também com as centrais sindicais e movimentos sociais. O objetivo é fortalecer uma jornada de lutas em torno de bandeiras comuns com a perspectiva de construir uma greve geral no país.
Durante a reunião da coordenação, os sindicalistas debateram o grau de diferença entre o governo Dilma e o de Temer, o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores a partir da posse do atual presidente, a relação de unidade no movimento para enfrentar os ataques que vêm à classe, o ajuste de consignas para este período e as ações que devem mover a Central.
Por isso, a importância de construir mobilizações que possam unir os trabalhadores para fortalecer a luta contra os ataques do governo, a exemplo das manifestações que aconteceram em todo o Brasil no dia 16, Dia Nacional de Mobilização, construída em unidade com mais oito centrais sindicais.
Para a diretora do Sindicato e servidora da JF Angélica Olivieri, a realização de manifestações em conjunto com as centrais sindicais tem muita importância. “O que o governo Temer faz é aprofundar projetos que foram encaminhados por Dilma (PT); por trás do discurso de salvaguardar os estados, o PLP 257 e a PEC 241 significam, na verdade, o aprofundamento da política de desmonte do serviço público; para nós, servidores, vai significar o fim da estabilidade”, afirmou Angélica.
As consignas de “Greve Geral já!”, “Por Emprego e salário, contra o ajuste fiscal e a retirada de direitos” nortearão prioritariamente a atuação da Central, mas, além dessas, havendo deliberação de entidade de base ou regional da central, incluem-se no plano de lutas as demandas “Fora Temer e todos os corruptos e reacionários do Congresso”; “Eleições gerais, já”; “Por um governo dos Trabalhadores, sem patrões”.