SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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16/8/2016

Em reunião nacional, servidores definem agenda de mobilizações contra o ajuste fiscal

Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) organiza luta contra o PLP 257 e a PEC 241

 Diante dos ataques ao serviço e funcionalismo público, servidores federais, estaduais e municipais de todo o país estiveram reunidos na última quarta-feira, 10, no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em Brasília (DF), para debater construção de ações de mobilização e resistência contra os ataques e retirada de direito do Governo de Michel Temer (PMDB).

Cerca de 180 servidores públicos participaram da reunião e discutiram as consequências drásticas aos trabalhadores que virão com o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, encaminhados ainda no Governo Dilma (PT).  Representantes das centrais CSP-Conlutas, CUT e CTB apontaram a necessidade de intensificar a mobilização e a luta neste momento em que os ataques aos trabalhadores e à precarização do serviço público aumentam a cada dia.

Participaram da reunião os servidores aposentados e membros do Núcleo de aposentados e pensionista do Sintrajud, José Maria da Rocha e Carlos Roberto Braga Lima, e a servidora aposentada e diretora do Sindicato Maria Helena Garcia Leal.

Os servidores decidiram, por consenso, a construção de uma jornada de lutas com as centrais sindicais, movimentos sociais e populares, as entidades que representam o funcionalismo público federal, estadual e municipal, e também com os trabalhadores da iniciativa privada que estejam em campanha salarial.

Para a diretora do Sindicato Maria Helena Garcia Leal, é importante a unidade dos trabalhadores para impedir os ataques e retirada de direitos. “O PLP 257 e a PEC 241 não significam um ataque apenas ao servidor público, na verdade é ao serviço público de conjunto, pois os projetos vão desmontar os serviços que são destinados diretamente aos trabalhadores”, afirmou a servidora.

Atnágoras Lopes, representante da CSP-Conlutas, falou da importância de datas de mobilização como o dia 16 de agosto, Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Empregos e contra a Retirada de Direitos, e outras datas a serviço da construção de uma greve geral. “É essencial retomar a luta contra o Capital e o imperialismo com ações diretas da classe trabalhadora. Precisamos convocar os servidores públicos, os operários, os desempregados, para irem às ruas e a nossa tarefa é a de construir esta greve geral, com muita mobilização e luta, unificando os trabalhadores de todo o Brasil contra essa ofensiva conservadora. As manifestações que estão por vir em agosto precisam ser o início desta construção, que também será a construção de uma alternativa de poder da classe trabalhadora”, disse.

Moções                                                                                                       
Ainda na reunião ampliada foram aprovadas moções de repúdio ao Ministro da Saúde do governo interino, Ricardo Barros, que publicou na última sexta-feira (5) uma portaria com a criação de grupos de trabalho para discutir a criação de “planos de saúde populares”, iniciando de forma efetiva o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS). Outra moção aprovada foi contra o deputado federal Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), que chamou os servidores de “vagabundos” durante votação da PEC 241/16 na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

 




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