SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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9/8/2016

Fenajufe pressiona Congresso por isonomia dos chefes de cartório

Sessão que votará o PLN 3/2016 pode começar após votação sobre impeachment de Dilma

O Congresso Nacional deve votar ainda nesta semana o PLN 3/2016 – projeto que altera o Anexo V da Lei Orçamentária e remaneja recursos para a isonomia dos chefes de cartórios eleitorais. A previsão do senador Romero Jucá (PMDB-RR) é que a sessão do Congresso seja realizada nesta quarta-feira, 9, depois de o Senado votar a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Jucá conversou com os coordenadores da Fenajufe que estiveram no Congresso nesta segunda-feira: Erlon Sampaio de Almeida,  Adriana Faria, Gerardo Alves Lima e Edmilto Gomes.

Além do PLN 3, o Congresso ainda tem de votar vetos presidenciais e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A avaliação de outros parlamentares e de assessores, porém, é de que a votação do processo de impeachment no Senado pode adentrar a madrugada e inviabilizar a sessão do Congresso.

"Nesse caso somente haverá a sessão do Congresso Nacional se houver um grande esforço do presidente Renan Calheiros em adiar a  votação para o final da tarde da quarta-feira ou mesmo para a noite e,  no limite,  para a quinta-feira, 11, até porque há interesse em que se aprove a LDO"  avaliou o coordenador da Fenajufe Erlon Sampaio, que também é diretor do Sintrajud.

Força-tarefa

Os coordenadores da Fenajufe protocolizaram ofício na presidência do Senado e na chefia de segurança da Câmara para garantir o acesso de dirigentes da Federação e dos chefes dos cartórios eleitorais que estarão em Brasília nos próximos dias. Eles vão formar uma força-tarefa para pressionar os parlamentares a aprovar o PLN 03/2016.

Segundo a coordenadora Adriana Faria, várias lideranças e assessorias parlamentares na Câmara e no Senado se manifestaram favoravelmente à aprovação do projeto. O texto regulamenta a Lei 13.150/2015, sancionada em julho do ano passado, que estabeleceu a isonomia salarial entre os chefes de cartório que trabalham no interior e os que trabalham nas capitais.

Conquistada pela categoria após uma luta de dez anos, a isonomia ainda não foi implementada devido ao corte orçamentário.




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