SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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29/7/2016

Segunda é dia de aula de percussão no Sindicato

Aulas são gratuitas e não é preciso conhecimento prévio com os instrumentos

Quem gosta de música e animação tem um encontro marcado no Sintrajud toda segunda-feira, às 20h.  O Sindicato oferece aos servidores aula de percussão, com o educador e músico percussionista Afonsinho Menino.

A “turma” pegou gosto e resolveu investir na aula, e logo nos primeiros meses já se apresentou na Festa oficial de encerramento de ano do Sintrajud, em dezembro. O objetivo é ter um bloco do judiciário no carnaval de 2017, o bloco já tem até nome: Baseado na Lei.

Todo mundo pode participar?

Mas não precisa se assustar, segundo o servidor da JT e diretor de base, Marcus Vergne, mesmo quem nunca pegou em um instrumento pode participar das aulas. “Daqui poucas pessoas tinham um conhecimento anterior ou intimidade com algum instrumento, a grande maioria nunca tinha tocado nada de percussão”, afirmou Marcus. “O objetivo, inclusive, não é tornar ninguém profissional aqui, pelo contrário, o objetivo é que a gente se divirta, se encontre, largue o estresse do dia-a-dia e que a gente possa alegrar as festas do sindicato”.

O professor Afonsinho explica que em suas aulas usa o método lúdico. “O pessoal fala muito ‘eu não toco, não consigo’, o que falo é que é questão de pulsação, todo mundo caminha, todo mundo sabe que o coração tem um compassinho e está batendo, e na verdade você tira daí a história de estar tocando um instrumento, o que eu faço é só direcionar, o restante é a galera”, declara.

Entre risos, o servidor aposentado do TRE Jefferson Mattos, afirmou “O professor jura que ele consegue fazer quem nunca teve ritmo na vida começar a ter, ele jura e eu boto a maior fé nele”.

Para a funcionária do Sindicato Luci Soares, a aula proporciona um espaço de descontração em que é possível fugir do estresse do dia-a-dia. “Você pensa só no ritmo, não pensa mais em nada, sai até mais leve”, afirmou.

Ritmos diversos

Na aula, os servidores aprendem diversos instrumentos passando por ritmos como: samba, samba-enredo, samba-reggae, maracatu e baião. “Na aula o instrumento gira, fazemos uma roda e todo mundo aprende um pouco de cada instrumento, quanto mais tempo você fica com um instrumento, mais leve fica na sua mão”, completou Afonsinho.

Outro detalhe importante para quem tiver interesse em participar, é que não é preciso ter instrumentos, as aulas acontecem com material que já tem no Sindicato. “A maioria das pessoas que participam da aula comprou instrumento menores, como tamborim, para ter em casa e ficar treinando”, afirmou a servidora da JT Alice Araújo.

A próxima apresentação do grupo já está marcada para o dia 26 de agosto, no Espaço da Rosa Latino Americana – ERLA, que fica na Rua Santo Antônio, 1025. Mas ainda dá tempo de ensaiar e participar!

As aulas são gratuitas e acontecem todas às segundas-feiras, 20h, na sede do Sintrajud (Rua Antonio de Godoy, 88, 15º andar). Quem tiver interesse pode entrar em contato com o sindicato, pelo telefone 32225833.

Afonsinho Menino

Percussionista, luthier e pesquisador, Afonsinho Menino tem cerca de 30 anos de contribuição à música. Em sua carreira, tem atuado em grupos musicais e trabalhos solos, tocando, fazendo arranjos, compondo, ou mesmo na direção musical de shows.

Também confecciona e recria instrumentos percussivos, usando sua experiência e didática para ministrar workshops e oficinas de percussão e construção de instrumentos para diversos públicos. 

Membro da Cooperativa de Música, Afonsinho Menino reúne todos os seus talentos no Projeto Ylu Brazil, iniciado na década de 90. O nome “Ylu” (que significa tambor) “Brazil” (escrito com “z”) remete à universalização da cultura que, por sua própria natureza, ignora fronteiras e transcende limites numa constante mistura técnica e rítmica da música afro-brasileira-mundial. 

Para quem quer conhecer um pouco mais, Afonsinho Menino se apresenta todas as quintas-feiras, com o projeto Mayombe, resgatando músicas cubanas dos anos 30 e 40, no ERLA, sempre às 20h. Além disso, seus instrumentos são expostos para venda todos os sábados, na Praça Benedito Calixto, e domingos, na Praça da República.




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