SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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29/6/2016

Servidores mantêm pressão; governo diz que terá acordo em votar projetos

Representantes da categoria trabalham para que senadores votem PLC 29 no Plenário nesta 4ª, 29

Servidores públicos federais do Judiciário e MPU de mais de 23 estados e do Distrito Federal mantêm a mobilização no Senado, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (29), numa espécie de marcação sob pressão em cima dos senadores, tanto da base do governo interino quanto das oposições.

Pouco antes das 16h, começou a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na qual o ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, prestou esclarecimentos sobre os projetos salariais do Judiciário Federal (PLC 29/2016) e do Ministério Público da União (PLC 26/2016).

A audiência, que terminou por volta das 17h, foi precondição dos senadores – em geral da base do governo, mas com acordo do relator Jorge Viana (PT-AC) –, na votação do projeto referente aos servidores do Judiciário para encaminhá-lo para votação em regime de urgência ao Plenário.

O impasse foi criado a partir da decisão do STF de incluir dados referentes ao aumento dos magistrados na previsão de impacto financeiro do projeto dos servidores, mas foi vencido pela mobilização da categoria. A audiência transcorreu sem problemas e muitos senadores mencionaram a luta histórica dos servidores para conquistar o reajuste ao menos de parte das perdas salariais.

Pauta do Plenário

Os pedidos de urgência constam na pauta da sessão plenária marcada para esta quarta-feira (29). São dois requerimentos para ambos os projetos: o da CAE e as 64 assinaturas de senadores coletadas pelos servidores, informa o coordenador da Fenajufe Adilson Rodrigues.

Uma medida provisória, porém, tranca a pauta. O governo interino, no entanto, disse estar a favor da votação. “Acabamos de falar com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que confirmou posição oficial do governo a favor da aprovação do PLC 29”, relata Cristiano Moreira, da coordenação da federação nacional (Fenajufe) e do sindicato do Rio Grande do Sul (Sintrajufe-RS).

Segundo Adilson, após a votação das urgências, o regimento estabelece que há de se esperar o interstício de uma sessão para votar as propostas – o que pode ser vencido sem problemas com a convocação de sessão extraordinária ou deliberação de todos os líderes.

“Estamos correndo em várias frentes para organizar nossa melhor atuação hoje, para concluir esta batalha com a aprovação dos projetos no Plenário, em respeito e reverência a todos aqueles que fizeram a maior greve no ano passado e principalmente àqueles que vêm lutando incansavelmente desde sempre pela valorização da categoria”, disse o servidor.




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