SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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21/6/2016

Três mil foram às ruas em Brasília neste 16 de junho

Ato marcou o Dia Nacional de Luta e teve participação de manifestantes de todo o país para protestar contra a retirada de direitos

No Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos Federais, que aconteceu na última quinta-feira, 16, a Esplanada dos Ministérios foi palco de manifestações contra os ataques do governo Temer (PMDB) aos trabalhadores da iniciativa privada e do setor público. Reunidos, cerca de 3 mil servidores e estudantes marcharam pela Esplanada, denunciando a retirada de direitos e o ajuste fiscal. 

O ato foi organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (Fonasefe) e alerta sobre as armadilhas contra os servidores,  expressas no PLP 257/2016, que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal, elaborado pelo governo federal.

O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais.

 A suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas que constam do PLP 257.

Os manifestantes também cobram a manutenção do repasse de 10% do orçamento para a Educação, a valorização dos serviços públicos e o cumprimento dos acordos salariais, com aprovação imediata dos projetos que estão no Senado. 

Servidores do Judiciário Federal estiveram presentes na manifestação, o coordenador da Fenajufe e servidor da JF Santos, Adilson Rodrigues, esteve presente representando a federação. Na ocasião, ele manifestou e declarou apoio aos indígenas da etnia Guarani Kaiowa de Caarapó (MS), que na semana passada sofreram um ataque violento que resultou na morte do líder indígena Clodioude Aguile Rodrigues dos Santos, 26, e feriu mais cinco, na luta pela terra.

Durante o ato, Paulo Barela, da CSP Conlutas, defendeu a necessidade da unidade dos trabalhadores para defender seus direitos. “O que nós temos que fazer é a unidade da classe para dizer Fora Temer, fora Renan, fora todos esses corruptos que estão aí, ladrões que roubam o povo brasileiro e que fazem a política do capital”, declarou.

 Para avançar na unidade chamou a todos os presentes para que exijam, de norte a sul, a defesa da Greve Geral pelas centrais sindicais brasileiras. “Pra enfrentar as políticas de Temer, esse congresso corrupto e os patrões e governos dos estados e municípios contra os ajustes fiscais que aí estão fazendo”, disse Barela.

 




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