SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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14/6/2016

CSP-Conlutas fará ato em apoio à greve geral na França

Manifestação da Central será em frente ao consulado francês em São Paulo, às 16h

 

Os trabalhadores franceses em luta contra a reforma nas leis trabalhistas serão protagonistas de mais um dia de mobilização, com greve geral e manifestações por todo o país nesta terça-feira, 14.

Para expressar a nossa solidariedade, a CSP-Conlutas, em uma ação conjunta com a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, realizará um ato em frente ao Consulado Geral da França, em São Paulo, às 16h.

O apoio aos que lutam na França por direitos e contra os ataques dos governos e da patronal não se trata apenas de um dever do movimento internacionalista. A situação na França é emblemática e nos explica o que ocorre no mundo inteiro, em um momento em que a crise do capital atinge a todos os trabalhadores.

Aqui no Brasil, as reformas trabalhista e da previdência, além dos ajustes fiscais, são ações que confirmam a necessidade de nos unirmos aos que lutam contra esses mesmos ataques.

Por isso, fazemos um chamado amplo, para que ativistas, a juventude e os trabalhadores estejam nessa mobilização que ocorrerá em São Paulo, em defesa dos nossos direitos, que seguem sendo retirados em todo o mundo. O inimigo é o mesmo, a luta é a mesma e juntos venceremos!

Solidariedade internacional

Neste dia de mobilização, em que os franceses estarão nas ruas, é muito provável que haja, novamente, mais repressão por parte das forças policiais, e no próximo período mais intransigência por parte do governo de François Hollande.

A conjuntura política nos mostra a necessidade de agir lado a lado, derrubando as fronteiras ou nações, e unindo a classe trabalhadora em nível global. Além da ação da CSP-Conlutas, programada para acontecer em São Paulo no dia 14, na Itália, neste sábado (4), será realizado em frente ao consulado da França um ato de apoio aos franceses em luta contra a reforma nas leis trabalhistas, organizado por entidades sindicais locais, como o Si.Cobas.

Rejeição da população, decreto autoritário e muita repressão

Os movimentos criticam especialmente o artigo 2, que flexibiliza e possibilita os acordos particulares sobre as negociações de sindicatos profissionais, precarizando as condições de trabalho, uma vez que os acordos por empresa devem prevalecer sobre os acordos por categoria.   Para seguir adiante com a reforma, o governo recorreu a um instrumento constitucional – o 49-3 – que permite aprovar uma lei sem passar pelo voto no Parlamento, antes da tramitação no Senado.

O autoritarismo do governo expõe divergências internas, com a polarização figurada pelo ministro da Fazenda e os defensores de um endurecimento, como o primeiro-ministro Manuel Valls. Segundo as pesquisas, mais de 60% dos franceses apoiam os protestos e se opõem ao projeto de lei.

Na última mobilização, dia 26, cerca de 300 mil pessoas foram às ruas e sofreram dura repressão da polícia, a exemplo do que aconteceu nos protestos anteriores, que tiveram início há três meses.




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