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Neste final de semana, de 27, 28 e 29 de maio, a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas estará para mais uma reunião. Será no Hotel San Rafhael, em São Paulo.
A situação nacional e políticas para tal conjuntura serão o principal ponto de pauta. Toda a sexta-feira será dedicada a este debate.
A SEN (Secretaria Executiva Nacional) da CSP-Conlutas avançou na elaboração buscando apontar a diferença de governos Dilma/PT e Temer/PMDB ao entender que “a unidade interburguesa marca o início do governo Temer, com 11 partidos participando do novo ministério, incluindo o PSDB, maior e principal partido de oposição”. De acordo com a carta política publica pela Executiva da Central, essa é uma derrota da estratégia de colaboração de classes protagonizada pelo PT nos anos em que esteve no governo e que deixa cicatrizes importantes junto ao movimento dos trabalhadores do país.
Contudo, o governo Temer nasce fraco, não goza de apoio sequer de 10% da população e não tem bases nos movimentos sociais organizados. Por isso, é possível derrota-lo, nas lutas e mobilizações.
O recuo na procura por mulheres para órgãos do governo e do Ministério da Cultura são exemplos. Além do revés que sofreu com a divulgação da gravação de seu atual ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB) propondo um pacto para bloquear a Lava Jato, que envolve toda a cúpula do PMDB, Temer e Aécio (PSDB).
Diante de tal análise inicial, a CSP Conlutas – Central Sindical e Popular mesmo antes da realização da reunião da Coordenação Nacional já se coloca como oposição frontal a esse governo e suas políticas antitrabalhador. Um governo dos grandes empresários, banqueiros, latifundiários, do grande capital nacional e internacional.
Como a evolução da situação política exige precisar nossas formulações e avançar, tendo em vista que o enfrentamento central agora é como o novo governo Temer/PMDB e seu bloco aliado, será aberto o debate na Central e nas entidades filiadas com vistas a avançar nas formulações nessa Coordenação Nacional, que acontece de 27 a 29 de junho. Por isso é importante a presença das entidades filiadas.
O Sintrajud estará presente na reunião e será representado pelos diretores João Carlos Carvalho e Maria Helena Garcia Leal.
