SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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23/5/2016

Servidores estaduais realizam ato contra o desmonte do serviço público nesta terça-feira, 24

Metroviários também podem parar por 24h em defesa dos salários e contra a retirada de direitos

Os servidores públicos estaduais realizam nesta terça-feira, 24, a partir das 17h, na Praça Roosevelt, Centro de São Paulo, um ato em defesa dos serviços públicos.

Os trabalhadores citam o transporte, saneamento, educação e segurança. Segundo eles, as dificuldades provocadas pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) são enfrentadas pela população todos os dias na lotação e alto custo de passagens de trens e metrô; nas residências e locais de trabalho com falta de água; nas escolas com a falta da merenda e material de consumo, e na Fundação Casa, que está sendo destruída, não oferece condições dignas de trabalho e salário aos servidores e não tem projeto de ressocialização para o jovem infrator.

A manifestação deve contar com a participação de metroviários, ferroviários, professores, trabalhadores da Sabesp e da Fundação Casa, entre outras categorias, além de estudantes. O Sintrajud mandará representante.

Metroviários

Para os metroviários, a terça-feira pode ser o dia de paralisação pelo reajuste salarial de 10,82% e de protesto pela retirada de direitos. Segundo a categoria, a Companhia do Metropolitano de São Paulo mudou as datas de pagamento, está fazendo o pagamento da participação nos lucros em duas parcelas (era feito de uma única vez), está adiando férias e a reduzindo o adicional de hora extra de 100% para 50%.

Os metroviários realizam nesta segunda-feira, 23, uma assembleia para decidir sobre a paralisação.

Professores

Os professores das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) também têm nesta terça-feira um dia intenso de mobilização. A categoria inicia a Semana de Luta (23 a 27 de maio) com mobilizações contra as medidas de desmonte do setor público, presentes nos projetos de contingenciamento e ajuste fiscal do governo federal, como o PLP 257/2016.

Durante a Semana de Luta, os professores irão intensificar ações contra o arrocho salarial, hoje agravado em vários estados e municípios pelo anúncio de não concessão sequer da reposição inflacionária (como tem ocorrido com os servidores do Judiciário Federal há quase dez anos), e pelo desrespeito à data-base (também defendida pela categoria do PJU); contra a instituição da previdência complementar e os fundos de pensão.




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