SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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20/5/2016

Servidores pressionam por votação de reajustes

Planejamento teria reafirmado ao STF compromisso com projeto salarial dos servidores do Judiciário

Ministro do Planejamento, Romero Jucá, reuniu-se com Lewandowski na quinta-feira (19)

Aumentar a pressão sobre deputados e senadores para que os projetos salariais referentes aos servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União sejam finalmente aprovados. É essa a convocação que a federação nacional da categoria (Fenajufe) está fazendo, diante dos relatos de lideranças parlamentares ligadas ao governo interino de que as propostas salariais podem ser votadas na semana de 23 a 27 de maio.

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), disse a Cristiano Moreira e Adilson Rodrigues, coordenadores da federação, que o presidente interino Michel Temer (PMDB-SP) assegurou que o projeto de reajuste dos servidores do Judiciário será aprovado e implementado. "Ele nos disse que tratou do PL 2648 ontem [terça-feira, 17] com Temer durante meia hora e ele teria garantido que banca e paga o projeto", relatou Adilson.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, reuniu-se com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na noite de quinta-feira (19). Até a manhã desta sexta-feira (20), não havia informações oficiais sobre o resultado do encontro, mas o portal de notícias G1 divulgou que na conversa o ministro teria afirmado que o governo vai bancar a aprovação do projeto.

"Nós vamos atender efetivamente àquilo que foi pactuado, mesmo sendo em outro governo. A ideia é que a Câmara possa votar rapidamente a matéria, inclusive que já está com urgência. Portanto, eu defendo que os acordos firmados, independentemente da mudança de governo, sejam mantidos", teria dito o ministro após a reunião no STF, segundo o portal.

Votações na Câmara

Na Câmara, articulação entre as lideranças parlamentares da base do governo tenta costurar um arranjo que supere a paralisia e o impasse instalado com a crise política e com o afastamento do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), substituído pelo vice Waldir Maranhão (PP-MA). O que teria sido combinado é que Maranhão permanece na presidência interina da Câmara, mas quem conduzirá as sessões será o segundo vice-presidente, Fernando Giacobo (PR/PR).

Ainda dentro dessa articulação governista, com a escolha do deputado André Moura (PSC-SE) – que compõe a tropa de choque que defende Cunha na Câmara –, para a liderança do governo, Temer se apoia na influência do presidente afastado para tentar ter governabilidade no Congresso Nacional. 




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