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Servidores do Judiciário federal e do Ministério Público da União pressionam lideranças partidárias e o conjunto dos deputados a honrar o compromisso de votar os projetos salariais que estão sob regime de urgência no Plenário da Câmara – o PL 2648/2016 e o PL 6697/2009.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, vem se declarando contrário à votação de qualquer projeto referente a reajustes salariais antes de o Senado decidir sobre a abertura de processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) – o que levaria ao afastamento dela por até seis meses –, até o julgamento do caso, e à posse do vice, Michel Temer (PMDB-SP).
De acordo com o que algumas lideranças partidárias repassaram a coordenadores da Fenajufe e a dirigentes de sindicatos estaduais, Cunha e Temer agem juntos para tentar evitar a aprovação dos projetos.
Por outro lado, há uma movimentação de lideranças partidárias favoráveis à votação dos méritos das propostas que estaria atuando junto a Temer e Cunha para pressionar pela votação ainda nesta quarta-feira (4).
Servidores de base, de direções de sindicatos e da federação seguem acompanhando e trabalhando pela votação dos projetos. As propostas quebram o congelamento salarial, embora não atendam às demandas da categoria, que defende a melhoria de determinados itens.
