SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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29/4/2016

Desafio é construir a alternativa dos trabalhadores

Setores em disputa no Congresso não representam os interesses dos servidores e dos trabalhadores em geral

O 9º Congrejufe ocorre em meio à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e das articulações do vice, Michel Temer (PMDB), para assumir o cargo sem que tenha recebido um único voto.

Nesta disputa, nem um lado nem outro, incluindo-se aí os setores de oposição ao governo como o PSDB e o DEM, representam interesses dos trabalhadores.

Estão em curso medidas de ‘ajuste fiscal’ adotadas pelo governo com apoio e voto de todos esses partidos, que buscam colocar na conta dos trabalhadores a crise criada pelos poderosos. Nenhum dos lados se mostra disposto a defender os interesses da maioria da população.

Ao longo de seu mandato, Dilma manteve uma aliança conservadora que pautou projetos contrários aos trabalhadores e aos serviços públicos. Impediu sistematicamente o reajuste salarial do Judiciário e MPU. Agora, está sendo traída por esses mesmos setores.

Independentemente do que ocorra, não há grande diferença entre os projetos de Dilma e de Temer. Tanto é que concorreram e governaram juntos por anos. Enquanto os políticos profissionais disputam quase a tapas a condução do ‘ajuste fiscal’, os trabalhadores precisam fortalecer a organização e unidade. De uma forma ou de outra, é preciso unir o conjunto dos servidores para resistir aos novos ataques que virão.

A conjuntura é difícil, mas, até por isso, exige uma atuação que potencialize o poder de mobilização e as lutas dos sindicatos e dos movimentos populares. A verdadeira alternativa à crise e à disputa do poder é fortalecer o campo dos trabalhadores.

Fora Bolsonaro

O preconceito, a homofobia e o desrespeito aos direitos humanos são características do mandato do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que devem ser repudiadas e combatidas. Na votação da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma, o parlamentar dedicou seu voto ao torturador da ditadura Brilhante Ustra, já falecido.

Homenagear e defender a tortura, prática covarde que vigorava nos porões da ditadura e segue acontecendo nas cadeias brasileiras, é mais um elemento a corroborar com        a campanha “Fora Bolsonaro”.




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