SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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29/4/2016

Unir os servidores por uma Fenajufe de luta e desatrelada de governos

Congrejufe se realiza sob o reflexo das históricas mobilizações de 2015, que combateram os anos de congelamento do governo petista e enfrentaram a traição de sindicalistas da CUT

 

Servidores de todo o país no ano passado durante ato pela derrubada do veto ao reajuste, em Brasília.

O 9º Congresso Nacional dos Servidores do Judiciário Federal e do MPU, organizado pela Fenajufe em Florianópolis (SC), acontece ainda sob o signo e o reflexo das grandes manifestações do ano passado, que entraram para a história das lutas da categoria como as maiores, mais intensas e participativas já realizadas.

Os desafios enfrentados em 2015 pelo conjunto dos servidores seguem na ordem do dia:  recompor as enormes perdas salariais, decorrentes de quase dez anos de governo petista (que tem na direção da Fenajufe apoiadores tanto do PT quanto do PCdoB); defender a valorização da carreira; e combater os drásticos cortes orçamentários que colocam em risco até o funcionamento de tribunais – aplicados em nome do “ajuste fiscal”, a economia de recursos para pagar juros das dívidas públicas ao mercado financeiro.

As marcas da espetacular mobilização de seis meses atrás, porém, não se apagam. A categoria enfrentou junta as grosseiras manipulações da mídia, a omissão e o papel de auxiliar ao  governo do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, as manobras e ilegalidades cometidas pelo governo para impedir a derrubada do veto, a atuação desonesta de certas lideranças parlamentares (hoje envolvidas com acusações de corrupção). E, mais grave e lamentável, o papel vergonhoso, subserviente e traiçoeiro de parcela dos dirigentes sindicais que, apesar de tudo, seguiram apoiando o governo, articulando por baixo dos panos e boicotando a luta da categoria.

O 9º Congrejufe é momento ímpar não só para celebrarmos o significado na organização da categoria dessa imensa mobilização, como para construir resoluções e eleger uma direção que reflita isso. E que assegure que a federação seja de fato independente de governos e administrações de tribunais e autônoma diante de partidos. E que tenha a capacidade de unir a categoria para defender todos os nossos direitos – tão ameaçados no governo Dilma, quanto num possível governo Temer (PMDB) em aliança com o PSDB.




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