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Carta Aberta sobre a reunião com a Administração do TRT-2 para debater segurança no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa
Na tarde desta quarta-feira, 6, o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal de São Paulo (Sintrajud), a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra-2), a Associação Advogados Trabalhistas de São Paulo (AAT-SP), a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) fizeram uma reunião com a Administração do TRT-2 para discutir segurança no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.
Esta foi a segunda reunião entre as entidades e Administração, e foi convocada após uma articulação das entidades que exigem uma solução imediata da Administração, para que novas tragédias, como a que vitimou um homem no dia 9 março, não voltem a acontecer.
A reunião contou com a presença do arquiteto Décio Tozzi, responsável pelo prédio. O arquiteto concordou com a proposta apresentada pelos representantes das entidades presentes como solução, a instalação de redes de segurança nos corredores, rampas e rol dos elevadores.
Como a proposta já havia sido apresentada em reuniões anteriores e dependia do aval do arquiteto responsável, a assessoria da presidência do TRT-2 encarregou-se de fazer um levantamento do orçamento necessário para instalação das redes. A conclusão do levantamento apontou que o custo é baixo, cerca de R$ 200.000,00. O diretor da Secretaria de Coordenação Orçamentária e Financeira, Nivaldo Catania, durante a reunião, afirmou que é possível conseguir essa verba dentro do orçamento do tribunal, no entanto, é necessário antes fazer um processo licitatório.
As análises orçamentárias e técnicas apontam que não há impedimento para a instalação de redes de segurança no Fórum. Em nossa opinião, este projeto pode garantir mais segurança no Fórum Ruy Barbosa e impedir novas tragédias.
Por isso, continuaremos acompanhando e exigindo que a instalação das redes no prédio aconteça o mais rápido possível, pois a segurança dos servidores, magistrados e usuários da Justiça Trabalhista deve ser considerada prioridade pela Administração.
