SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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21/1/2016

Veto ao PLC 28: saiba quem votou contra os servidores

Entre os 49 deputados federais de São Paulo presentes à votação, 16 disseram "sim" ao governo

No final da noite de 17 de novembro de 2015, o Congresso Nacional manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste dos servidores do Judiciário Federal (PLC 28). Centenas de servidores lotavam as galerias da Câmara dos Deputados e outros milhares acompanhavam a votação em todo o país.

Foi uma das mais polêmicas e disputadas votações do parlamento no ano passado: com medo da derrota, o governo manobrou para que a apreciação do veto fosse adiada várias vezes, contando com a ajuda do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado pela Operação Lava Jato. Na sessão decisiva, Renan também deu uma força ao governo, restringindo a votação a 15 minutos.

Pressão

Além de realizar uma das maiores greves da história do Judiciário, no ano passado os servidores fizeram intensa pressão sobre os parlamentares, cobrando um compromisso com a reposição salarial da categoria. Do outro lado, o governo seduzia deputados e senadores com a distribuição de cargos e verbas.

Nessa luta desigual, o veto ao PLC 28 foi mantido entre os deputados por apenas seis votos. Como a proposta havia iniciado sua tramitação pela Câmara, a apuração de como votaram os senadores não chegou a ser verificada.

Votaram pela derrubada do veto 251 deputados – eram necessários 257 para que os servidores fossem vitoriosos ali e os votos dos senadores fossem também apurados. Parlamentares afirmaram que havia ainda 55 deputados no Congresso, mas que não votaram. Dos 70 deputados federais de São Paulo, 49 compareceram à votação e 30 votaram com os servidores. Abaixo e neste link, estão os  16 que votaram pela manutenção do veto, os três que se abstiveram (Ana Perugini e Andrés Sanchez, do PT, e Renata Abreu, do PTN) e os 21 que faltaram à sessão.




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