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Nesta sexta-feira, 15, às 16h, uma comissão de servidores estará reunida com o Desembargador Mário Devienne Ferraz, presidente do TRE-SP, para debater a compensação dos dias parados durante a greve. Os servidores, a exemplo de diversos tribunais pelo país, pedem que a compensação da greve seja feita por serviço e não por horas.
A comissão de servidores que tem acompanhado toda a negociação junto à Administração quanto à compensação da greve é formada pelos diretores executivos do Sintrajud Raquel Morel Gonzaga, Maurício Rezzani e Elizaldo Veríssimo, pelos diretores de base Ana Luiza Ferreira e Thiago Vieira dos Santos, além dos servidores João Luiz Mutaf, Simone Maria Baldini, Priscila Negrão Garcia, Eveline Davi de Lima, Tiago Costa Moraes, Edson Batista, Valter Clemente da Rocha, Carlos Henrique Pinheiro Gonçalves e Tais Araujo Nascimento.
O Sintrajud já protocolou no Tribunal um pedido de compensação em serviço, com base na prática adotada pelos tribunais superiores e por outras cortes de justiça nas greves de 2006 e 2012, por exemplo. Além disso, o advogado do Sindicato, César Lignelli, participou de uma reunião no dia 22 de dezembro com a secretária de Gestão de Pessoas do TRE, Daniela Puglia Weis, para apresentar decisões de tribunais (TRE-MT, TRT-SC, TRT-BA e STJ) que optaram por compensação por serviço e retomou o pedido de que o mesmo critério seja aplicado na Justiça Eleitoral de São Paulo.
Os servidores podem acompanhar esse pedido por meio do expediente 2892/2015 do Processo Administrativo Digital (PAD).
A reunião com a presidência do Tribunal foi solicitada na última quinta-feira, 07, já no primeiro dia de trabalho pós-recesso. “Esperamos que esta reunião seja parte da abertura do diálogo entre os servidores e a presidência do Tribunal”, afirmou a diretora do Sintrajud, Raquel Morel.
A expectativa dos servidores é que o TRE de São Paulo se posicione favoravelmente à forma de compensação proposta pelo Sindicato.
