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Um grupo de servidores do TRE está acompanhando a evolução das negociações com o Tribunal sobre a compensação das horas paradas durante a greve. O assunto foi um dos principais temas da reunião do grupo nesta quarta-feira, 25, a poucos dias da mudança na administração do Tribunal. O desembargador Mário Devienne Ferraz assume a presidência do TRE no dia 7 de dezembro, em substituição ao desembargador Antonio Carlos Mathias Coltro.
A questão da compensação da greve já foi discutida em reuniões entre representantes dos servidores e a secretária de Gestão de Pessoas do TRE, Daniela Puglia Weiss, nos dias 22 de setembro e 19 de outubro. As horas paradas não estão sendo descontadas do ponto dos servidores, conforme acordo que resultou das negociações.
Além disso, o Sintrajud já protocolou no Tribunal um pedido de compensação em serviço, com base na prática adotada pelos tribunais superiores e por outras cortes de justiça nas greves de 2006 e 2012, por exemplo. Os servidores podem acompanhar esse pedido por meio do expediente 2892/2015 do Processo Administrativo Digital (PAD).
A sinalização dada nas reuniões com a secretária foi de que a forma definitiva da compensação seria decidida após o fim da greve nacional e das paralisações realizadas para pressionar o Congresso a derrubar o veto à reposição salarial. Último local a se manter em greve, o Distrito Federal encerrou o movimento no sábado, 21, por decisão da assembleia do Sindjus-DF.
“Os servidores esperam que o TRE de São Paulo se posicione favoravelmente à forma de compensação proposta pelo Sindicato” disse a servidora Raquel Morel Gonzaga, diretora do Sintrajud. Há uma expectativa de que a nova presidência do Tribunal retome o diálogo com a categoria.
O Sindicato e o grupo que se reuniu nesta quarta-feira seguem acompanhando a questão da compensação, a fim de assegurar que o ponto dos servidores permaneça sem o desconto da greve.
O grupo de servidores é formado pelos diretores executivos do Sintrajud Raquel Morel Gonzaga, Maurício Rezzani e Elizaldo Veríssimo, pelos diretores de base Ana Luiza Ferreira e Thiago Vieira dos Santos, além de pelo menos mais 10 servidores que estiveram à frente das mobilizações pela reposição salarial na greve deste ano.
