SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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01/07/2010

Comando de Greve diz não haver confirmação de notícia divulgada por jornal

Não há confirmação para a notícia publicada nesta quinta-feira (1º) no jornal ?Correio Brasiliense?. Integrantes do Comando Nacional de Greve, que estão em Brasília, disseram não haver qualquer comunicado oficial ou informal de que ?acordo? para aprovação do PCS-4 tenha sido fechado entre o STF e o governo federal.

Servidores que mantiveram contato telefônico ao final do dia de ontem (quarta, 30) com o secretário de Recursos Humanos do Supremo, Amarildo Oliveira, disseram não ter ouvido dele nenhuma referência de que representantes dos dois poderes teriam chegado a um entendimento.

A reportagem publicada pelo ?Correio? diz que o ?acordo? prevê a implementação, em parcelas semestrais, da revisão do Plano de Cargos e Salários a partir de janeiro de 2011. Não há referência ao número de parcelas e a fonte da informação ? um alto funcionário do STF ? é mantida em ?off? (sigilo).

O texto, assinado pelo jornalista Marcone Gonçalves, cita o deputado Gilmar Machado (PT-MG), ?integrante da Subcomissão Especial de Acompanhamento da Execução Orçamentária e um dos mediadores das conversas?, como uma das fontes que teriam confirmado a informação do suposto acordo.

Diz ainda que a definição do número de parcelas nas quais a proposta seria dividida é um ponto a ser tratado entre o presidente Lula e o ministro Cezar Peluso, presidente do STF, na reunião marcada para acontecer a partir das 11 horas da manhã desta quinta-feira (1º).

Tanto o diretor-geral do STF, Alcides Diniz, quanto Amarildo voltaram a ser procurados por integrantes do Comando de Greve nesta quinta-feira, para que esclarecessem o assunto. O Comando, no entanto, foi informado, por telefone, que os dois estariam em reunião fora do Supremo. Não há confirmação, porém, se os dois participariam da conversa de Peluso com o presidente Lula.

O Comando Nacional de Greve alerta para o fato de que não há ainda acordo fechado e que o avanço das negociações, considerado evidente, está sendo pautado pela manutenção da greve. ?Qualquer decisão deve ser tomada em conjunto?, diz Antonio Melquiades, diretor da federação nacional (Fenajufe). Ele lembra, ainda, que qualquer decisão do movimento, a partir de um eventual acordo, deverá levar em consideração também a negociação dos dias parados e a garantia de que não haverá retaliações.

Por Hélcio Duarte Filho, do Luta Fenajufe Notícias




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