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Em assembleia/ato estadual realizado nesta quarta-feira, 16/6, os servidores do Judiciário Federal decidiram que a greve continua, por ampla maioria com apenas algumas abstenções. Em frente ao TRE, eles comemoraram a aprovação do PL 6613/06, o PCS, na Comissão de Trabalho da Câmara (Ctasp). Mas, para os servidores, essa foi só a primeira vitória fruto da greve nacional. ?Começamos o dia com uma ótima notícia, agora o projeto começou a andar, mas ainda temos que negociar o orçamento?, explicou Cláudio Klein, diretor de base do Sintrajud. Leica Silva, diretora do Sindicato, destacou que o PCS ainda não está garantido. ?Não podemos recuar neste momento?, afirmou.
Há mais de um mês em greve, os servidores ressaltaram que apesar do cansaço não é hora de esmorecer. ?Não podemos retroceder?, disse Danilo Silva Souza, do comando de greve do TRF. Para ele, São Paulo é como um espelho para o país, ?por isso a greve aqui tem que permanecer forte?. Leica lembrou do que ocorreu na conquista do PCS-3, em 2006, quando São Paulo tomou a decisão correta de continuar em greve, diferente do que orientava a federação nacional. ?Isso deu a força necessária para a conquista do PCS.?
A assembleia contou com a presença dos servidores dos três tribunais (eleitoral, trabalhista e federal) da capital, baixada santista e das regiões do ABC, Alto Tietê e Vale do Paraíba. Em apoio à luta dos servidores do Judiciário, Paulo Barela, da coordenação nacional da Conlutas, disse que a vitória do PCS também será do conjunto da classe trabalhadora. Ele destacou que os movimentos dos servidores do Judiciário Federal e Estadual, ambos em greve, são contra o sucateamento do serviço público e pela valorização dos trabalhadores e o atendimento prestado à sociedade.
Depois da assembleia, os servidores do Judiciário seguiram em marcha até a Praça João Mendes, onde foi realizado um ato unificado com os servidores do TJ-SP, que reuniu milhares.
Da Redação do Sintrajud. Foto: Wladimir de Souza
